Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Apocalipse
Prof. Magda Narciso Leite – Classe Sara
Texto Áureo: “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1).
Verdade Aplicada: Somente quem mantiver o olhar firme em Jesus, ouvirá o maravilhoso convite: Sobe aqui.
Objetivos da Lição:
· Mostrar a unidade das Escrituras.
· Ensinar que nossa época está inserida nas “coisas que depois destas devem acontecer”.
· Chamar a atenção da classe para a iminência do Dia do Senhor.
Textos de Referência: Ap 4.2-4,6; 5.1
Introdução: Os profetas do Antigo Testamento viram, com antecipação assombrosa, fatos que ocorrerão na terra no Dia do Senhor. Mas eles viram da Terra, por isso, eles próprios alcançaram pouca compreensão do que viram. No Apocalipse, João descreve os mesmos acontecimentos, porém acrescenta a causa que desencadeará cada evento e os agentes de cada um deles. Isso foi possível porque João viu do ponto de vista do céu.
A expressão “O Dia do Senhor”, segundo escreve T. LaHaye (2004, pp. 49-54) está associada aos julgamentos que sobrevirão sobre a terra no período de sete anos de Tribulação/Grande Tribulação após o arrebatamento da igreja. Assim, o “Dia do Senhor” pode ser visto como se referindo a todos os eventos desde o arrebatamento da igreja até o período do Reino Milenar de Jesus Cristo na terra. Em 1 Pe 1.10,11, Pedro falando acerca da salvação, faz um retrocesso à vida dos profetas, mostrando como estes a proclamaram e como sobre ela, eles inquiriram e trataram diligentemente. Pedro mostra que os profetas não compreendiam por completo a futura dimensão da salvação por eles apresentada, sendo que dentre as inquirições por eles feitas, estava a indagação quanto ao tempo ou ocasião de tempo que se daria os sofrimentos de Cristo e a glória que se lhes havia de seguir: “Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir” .
Assim, percebe-se que os profetas do Antigo Testamento viram os fatos relacionados aos sofrimentos e à glória do Messias, porém eles não tinham total compreensão do que viam. Acerca disto, o seguinte comentário feito por W. MacDonald (2008, p. 910) é interessante de ser considerado:
“[Os profetas] foram inspirados pelo Espírito de Deus a prenunciar os sofrimentos referentes ao Messias e as glórias que os seguiriam. Não compreenderam, porém, que esses acontecimentos seriam separados por pelo menos dois milênios. Costuma-se dizer que os profetas viram dois montes: a) o Calvário, onde Cristo sofreu e b) o monte das Oliveiras, onde ele voltará em glória. Não viram, porém, o vale entre eles, ou seja, a era da graça na qual estamos vivendo e podemos ter uma perspectiva mais clara dos dois acontecimentos, um passado e o outro futuro. O Espírito Santo lhes revelou misteriosamente que estavam servindo gerações ainda por nascer. Apesar de as palavras dos profetas fazerem sentido para sua própria geração, eles sabiam que o significado pleno não seria esgotado pelos acontecimentos de sua época”.
1. Um convite especial – “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1). Portanto, tudo que João vê e escreve daqui por diante até o capítulo 12, acontece no céu e tem efeito sobre a Terra. É o desenrolar e o concluir da história da redenção, anunciada por todos os profetas e denominada “Dia do Senhor”, vista e contada antecipadamente por alguém que a observa das alturas celestiais.
De acordo com o que foi visto na lição anterior, os capítulos 2 e 3 de Apocalipse descrevem, no sentido profético, a era da igreja desde o tempo dos apóstolos até os dias que antecederão o arrebatamento da igreja, sendo que a igreja de Laodicéia tipifica a igreja prevalecente na terra antes do arrebatamento. O capítulo 4 começa então usando a expressão “depois destas coisas”; assim o que fica implícito é que a partir dos acontecimentos descritos no capítulo 4, a igreja já não estará mais presente na terra, mas ela estará no céu, cumprindo-se assim o evento escatológico que está previsto na Palavra de Deus, sendo este o arrebatamento da igreja descrito em 1 Co 15.51-52 e 1 Ts 4.15-17.
1 Co 15.51-52: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.
1 Ts 4.15-17: “Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.
João vê uma porta aberta no céu e é convidado para ali entrar. W. MacDonald (2008, p. 1001) escreve que para muitos estudiosos da Bíblia a entrada de João no céu descreve o arrebatamento da igreja para que ela esteja com o Senhor. Assim, apesar de haverem aqueles entre os futuristas que entendem que a igreja passa pelo período da Tribulação/Grande Tribulação, este estudo entende, que a igreja será arrebatada antes do período de Tribulação/Grande Tribulação, estando de acordo com isto os textos de Rm 5.9; 1 Ts 1.9,10 e Ap 3.10.
Rm 5.9: “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.
1 Ts 1.9,10: “Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”.
Ap 3.10: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”.
Ap 1.12,13,19: “E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”.
Hb 12.1,2: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
1.2 O motivo do convite – “Sobe aqui. Vou te mostrar as coisas que depois destas que já te mostrei vão acontecer” (Ap 4.1). Representando as igrejas, João foi levado ao céu, onde Jesus revelou-lhe os juízos que executará sobre os homens pecadores e obstinados e os métodos que usará para redimir, purificar, e restaurar o corpo humano e a terra dos efeitos devastadores do pecado.
Conforme já foi dito anteriormente, a partir dos acontecimentos descritos no capítulo 4, a igreja já não estará mais presente na terra, mas ela estará no céu. João vê uma porta aberta no céu e é convidado para ali entrar. Tal acontecimento parece tipificar o “arrebatamento da igreja”, sendo que tal fato deixará o caminho livre para a manifestação do Anticristo (ver 2 Ts 2.3-8). João ouve a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar, e esta lhe convida para subir ao céu, donde então lhe seria mostrado “as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1b). Tais coisas são entendidas como aquelas que se referem aos acontecimentos dos sete anos de Tribulação/Grande Tribulação sendo estes descritos em Ap 6-18 e como aquelas que se referem a volta de Jesus com poder e grande glória, sendo estas descritas em Ap 19-20. Acerca da igreja já não ser mencionada na terra a partir do capítulo 4 e dos fatos subseqüentes, W. Kelly (1989, pp. 50,51) escreve:
“[...] A partir do capítulo 4, já não é feita menção de nada que se assemelhe à condição de igreja sobre a terra. Como explicar este silêncio, se não devermos tomar as sete igrejas senão em sentido literal? Por outro lado, se, além da aplicação histórica, elas tem um significado profético, compreende-se facilmente que o Senhor se tenha dirigido a igrejas então existentes, a fim de dar por elas um panorama dos diversos estados que deveriam suceder-se na igreja até ao fim [...]. Portanto, a partir do quarto capítulo, o Espírito de Deus mostra ao profeta, não o estado da igreja, mas os acontecimentos que se seguirão quando as igrejas já não estiverem no pensamento do Senhor – e aquilo que usa o nome de igreja tiver sido vomitado da sua boca. [...] No entanto, Deus não deixará de ali manter um testemunho para si próprio, no meio de perturbações gradualmente crescentes. Mas então as testemunhas do Senhor terão um caráter judeu ou gentio – e nunca o caráter de Igreja na Terra. Haverá crentes no Senhor, é evidente; uns pertencendo ao povo eleito, outros arrancados do meio das nações, mas nada de semelhante ao que vemos no segundo e terceiro capítulos”.
1.3 Como João subiu ao céu – “E logo fui arrebatado” (Ap 4.2). Além de João, a Bíblia oferece outras amostras de como os salvos serão levados para o céu. O traslado de Enoque mostra o modo discreto de como os santos serão levados do seio das igrejas e do meio das sociedades que serão visitadas pela ira de Deus (Gn 5.22). O traslado de Elias indica o modo público e ostensivo como os santos e profetas que surgirem durante a tribulação, e sobreviverem a ela, serão removidos da Terra, antes que sejam derramados sobre o planeta os últimos juízos de Deus (Ap 11.12,13; 2 Rs 2.11,12). Estejamos prontos, olhando para o céu. É de lá que soará o glorioso convite: “Sobe aqui”.
Gn 5.22-24: “E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou”.
Hb 11.5: “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus”.
Conforme descrito pelo comentarista, o traslado de Enoque pode ser visto como que tipificando o arrebatamento da igreja, sendo interessante notar que Enoque foi trasladado ao céu antes do juízo de Deus através do dilúvio sobrevir sobre a terra (ver Gn 6.1-22), fato este que indica o arrebatamento da igreja antes dos juízos no período de Tribulação/Grande Tribulação. O traslado de Elias indicando o modo público e ostensivo como os santos e profetas que surgirem durante a Tribulação, e sobreviverem a ela, serão removidos da Terra, antes que sejam derramados sobre o planeta os últimos juízos de Deus, conforme considerado pelo comentarista, pode tipificar, por exemplo, o traslado dos cento e quarenta e quatro mil judeus assinalados, sendo estes doze mil de cada tribo dos descendentes de Israel, os quais depois de cumprirem sua missão durante o período de Tribulação/Grande Tribulação são vistos juntos ao Cordeiro sobre o monte Sião, uma terminologia que parece referir-se a presença deles no céu. Acerca disto, W. Malgo (2000, v. 3, pp. 65,66) escreve:
“Já constatamos que os cento e quarenta e quatro mil do capítulo 14 são os mesmos do capítulo 7, e que se trata de selados de todas as tribos de Israel. Eles são, portanto, primícias de Israel. Conhecemos o selo também na atual dispensação, pois conforme Ef 1.13 todos que renasceram foram selados com o Espírito Santo. Por isso somos intocáveis para o inimigo. O mesmo vale também para os cento e quarenta e quatro mil, apesar da aparente onipotência da besta, que controla todo o mundo estatística e espiritualmente, impondo sua adoração através do falso profeta, mandando matar todos que não adoram a imagem da besta, eles não são dizimados. Em virtude de estarem selados com o Espírito Santo, eles resistiram vitoriosamente à fúria da besta. [...] Eles se encontram agora 'diante do trono' (v. 3). Isso significa, portanto, [...] que eles foram arrebatados para o Cordeiro, pois o seu trono encontra-se no céu. Esse arrebatamento também corresponde exatamente ao princípio divino com relação aos selados. Como crentes da Nova Aliança somos selados até ao dia da redenção. Qual será o dia da redenção? Nosso arrebatamento! E porque aqui aparecem agora os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel com o Cordeiro de Deus sobre o monte Sião celestial, eles devem ter sido arrebatados durante a Grande Tribulação. De modo que vemos dois tipos de arrebatamento durante a Grande Tribulação, que como igreja de Jesus também conhecemos: 1) O arrebatamento daqueles que passam pela morte e então são ressuscitados e arrebatados – os nossos que dormiram no Senhor (1 Ts 4.16). 2) O arrebatamento daqueles que estarão vivos e restarem (1 Ts 4.17). Quem no Apocalipse passou pela morte e foi arrebatado? As duas testemunhas. Depois de terem dado seu testemunho, elas tiveram que morrer primeiro [...] Mas os cento e quarenta e quatro mil são arrebatados enquanto vivem e restam. Se bem que isso não é dito literalmente, mas o fato de repentinamente se encontrarem no céu, fala por si”.
2 Rs 2.11: “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”.
Ap 11.3,7-12: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra. E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”.
Ap 14.1-3: “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas. E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra”.
2. Uma visão panorâmica e gloriosa – João chegou ao céu, e, naturalmente, ficou maravilhado com o que viu. Diante do esplendor e da grandeza da visão, ele só consegue captar os componentes principais da cena. Eis o que ele descreve desta primeira impressão e seus significados.
1 Co 2.9: “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam”.
2.1 O trono e o mar de vidro (Ap 4.2,6) – João viu um trono, posto ou armado no céu. Isto fala do trono do juízo instalado para o julgamento. João foi convidado para assistir do céu ao julgamento da Terra e de seus habitantes. Do trono saíam relâmpagos e trovões, que falam da iminência dos juízos divinos sobre a Terra; e vozes, que aludem à pregação fervorosa e urgente que os agentes de Deus fazem aos pecadores para adverti-los sobre a proximidade daquele Dia. Ao redor do trono João viu o arco celeste que continua lá para mostrar que a promessa de não destruir mais a terra é tão firme como o próprio trono daquele que prometeu. Diante do trono, João viu um como mar de vidro e cristal. O mar, na Bíblia representa a multidão de povos e nações. Vidro e cristal falam da transparência e da fragilidade delas diante do Todo-Poderoso; falam, também, da calmaria e paz aparentes que reinarão na Terra nos dias imediatamente anteriores aos juízos de Deus (Ap 6.1,2).
2.2 Vinte e quatro Anciãos e Seres viventes (Ap 4.4,7,8) – Os vinte e quatro anciãos falam de todos os que, por terem sido revestidos das perfeições de Cristo (roupas brancas), venceram a carne, o pecado, o mundo e o Diabo e recompensados com glória e autoridade (coroas de ouro), participam do governo de Deus (tronos). São uma representação dos crentes do Antigo e Novo Testamentos. Os seres viventes podem representar a figura da grandeza de Deus. João menciona várias vezes esses seres formidáveis ora adorando, ora trabalhando. Adoração e serviço são inseparáveis no Reino de Deus.
Depois de ouvir a voz convidando-lhe para subir ao céu, João é arrebatado em espírito e imediatamente, ele vê um trono posto no céu “e um assentado sobre o trono” (Ap 4.2). Ele descreve a aparência do que viu como semelhante à pedra de jaspe e sardônica; e descreve também a presença do arco celeste ao redor do trono, fato este que traz à memória a aliança de Deus com Noé quando este saiu da arca e então Deus prometeu que a terra não seria mais destruída por um dilúvio (ver Gn 9.12-17). Em Ap 4.4, João vê ao redor do trono vinte e quatro tronos e assentados sobre eles vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas e sobre suas cabeças coroas de ouro. É possível concluir que os vinte e quatro anciãos (2 vezes 12 sendo o número doze símbolo de plenitude) simbolizam o povo remido do Antigo Testamento e do Novo Testamento em sua totalidade até o momento do arrebatamento da igreja, e sendo assim, conclui-se que tanto os santos do Antigo Testamento como os do Novo Testamento participarão do arrebatamento da igreja, estando com isto de acordo o texto de Hb 11.39,40: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados”. O fato dos vinte e quatro anciãos estarem coroados e vestidos de vestes brancas (símbolo da justiça dos santos) é uma indicação de que aqueles que forem arrebatados, logo após passarão pelo tribunal de Cristo onde então serão galardoados. W. Malgo (1999, pp. 110,111) também concorda que os vinte e quatro anciãos representam os crentes do Antigo e do Novo Testamento, conforme os seguintes trechos escritos por ele em seu comentário sobre o livro de Apocalipse:
“Os vinte e quatro anciãos não são anjos, não, eles representam os crentes glorificados, isto é – até onde entendo – os vencedores do Antigo e do Novo Testamento. Pois também os crentes da Antiga Aliança são redimidos pelo sangue de Jesus. [...] Por que são justamente vinte e quatro os anciãos vestidos de branco, com coroas na cabeça, assentados em tronos e que reinam com ele? [...] Vinte e quatro – isso são também duas vezes doze. Vemos aqui os crentes do Antigo e do Novo Testamento, que são ‘edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas’ (Ef 2.20). Os vinte e quatro anciões representam, portanto, as doze tribos de Israel e os doze apóstolos. [...] Os vinte e quatro anciãos estão vestidos de branco. Isso indica a justiça dos santos, que eles obtiveram através do sangue do Cordeiro. Os vinte e quatro anciãos são vencedores. Como sabemos disso? Porque eles usam coroas de ouro [...] Quem está coroado é um rei. Repetidamente o Senhor prometeu coroas, por exemplo no capítulo 2.10: ‘Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida’. Paulo exclama em 2 Tm 4.8, inspirado pelo Espírito Santo: 'Já agora a coroa da justiça me está guardada’. E Pedro fala de uma ‘imarcescível coroa de glória’ (1 Pe 5.4)”.
Da mesma forma, os seguintes trechos do comentário feito por W. Kelly (1989, pp. 54,55) acerca do livro de Apocalipse indicam os vinte e quatro anciãos como que representando os crentes do Antigo e do Novo Testamento:
“Esses chefes do sacerdócio, estou certo, são os santos glorificados no Céu – e, por tal, eu entendo os santos do Antigo Testamento, do mesmo modo que os do Novo Testamento. [...] Parece-me que há boas razões para concluir, da própria profecia, que os vinte e quatro anciãos não são simplesmente a Igreja, mas todos os santos que ressuscitem por ocasião da presença do Senhor Jesus, segundo o que está escrito: ‘Aos que são de Cristo, na sua vinda’ (1 Co 15.23). A ressurreição de entre os mortos abrange todos os santos que existiram até esse momento, e, naturalmente, é preciso juntar-lhes aqueles que são transformados, segundo o que está escrito na última parte do mesmo capítulo. [...] A expressão ‘aos que morreram em Cristo’ que encontramos na 1ª aos Tessalonicenses 4.16, já não pode ser limitada àqueles que fazem parte do corpo de Cristo. Essas palavras aplicam-se a todos aqueles que se encontram colocados nesta relação designada por ‘em Cristo’, por oposição a esta: ‘em Adão’. [...] Devemos, pois, ver, nos vinte e quatro anciãos, os santos glorificados do Antigo Testamento, do mesmo modo como os do Novo Testamento. [...] Os vinte e quatro anciãos estão vestidos de vestes brancas. Nas suas cabeças estão coroas de ouro, e estão sentados em tronos. Estes caracteres não poderiam aplicar-se a seres angélicos. Em nenhuma parte das Escrituras encontramos os anjos coroados, nem assentados em tronos. Jamais vemos um anjo chamado a uma tal dignidade. Sem dúvida eles exercem o poder, mas jamais reinarão. Eles são executores da vontade de Deus, nas coisas exteriores, mas jamais administram como reis. Esta missão está destinada aos santos glorificados, aos resgatados – e não aos anjos, porque Cristo lhes deu esse direito por graça, pelo seu sangue, como é dito no primeiro capítulo deste livro: ‘Ele nos fez reis e sacerdotes, para seu Deus e seu Pai’. No capítulo 4, onde os anciãos estão coroados e assentados em tronos, os símbolos correspondem ao caráter real. No capítulo 5, as mesmas pessoas aparecem cumprindo as funções sacerdotais: Têm taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. Isso não é nunca aplicado aos anjos, como tal considerados. O único caso em que vemos um anjo numa ação sacerdotal é aquele em que o Senhor Jesus toma Ele próprio o caráter de anjo-sacerdote (capítulo 8). Não que Ele se torne um anjo, no sentido literal do termo, mas agradava a Deus representá-lo assim ao altar, no momento em que os sete anjos iam tocar trombetas”.
No versículo 5, João descreve que do trono saíam relâmpagos e trovões e vozes, o que é indicativo de juízo iminente sobre a terra por parte de Deus. Diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, uma simbologia da presença do Espírito Santo em toda sua plenitude e perfeição (ver Ap 4.5b). João descreve ainda diante do trono algo “como que um mar de vidro” (Ap 4.6), o que indica que diante de Deus tudo está claro como a transparência do vidro, e sendo assim o julgamento de Deus sobre todas as coisas é perfeito. Em Ap 4.6,7, João vê quatro animais ao redor do trono sendo o primeiro semelhante a um leão, o segundo semelhante a um bezerro, o terceiro com rosto como de homem e o quarto semelhante a uma águia voando. A descrição dos quatro animais mostra que estes são anjos querubins (ver Ap 4.8; cf. Ez 1.1-14; 10.20), porém a semelhança com os animais parece ter como propósito trazer à memória toda a criação de Deus e a soberania de Deus sobre sua criação. O fato dos quatro animais não descansarem nem de dia nem de noite dizendo “Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso. Que era, e que é, e que há de vir” (Ap 4.8b) mostra que toda a criação louva a Deus por sua santidade, onipotência e eternidade. Um hino é entoado pelos vinte e quatro anciãos, onde eles mencionam exatamente a primeira das inúmeras razões pelos quais Deus deve ser adorado: “Ele é o Criador e Sustentador da criação”, donde então eles dizem: “Digno és, Senhor, de receber glória, e honra e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Ap 4.11).
2.3 Anjos (Ap 5.11) – O capítulo cinco apresenta um vislumbre de adoração, reverência e reconhecimento ao Cordeiro que foi morto. João diz que o número era incontável “milhões de milhões e milhares de milhares”. Os anjos são enviados de Deus para missões específicas. Miguel é o príncipe dos exércitos do Senhor e o defensor de Israel, Gabriel é um anjo mensageiro, mas neste contexto surge miríades incontáveis que exaltam, glorificam e se prostram diante daquele que está assentado em seu trono de gloria (Ap 5.11-14).
Ap 5.11,12: “E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças”.
O texto de Ap 5.11 mostra se juntarem aos seres viventes e anciãos muitos anjos, sendo estes em número de milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz louvavam ao Cordeiro pela redenção efetuada. Seu tributo, conforme escreve W. MacDonald (2008, p. 1003) será repetido pelos salvos por toda a eternidade. Assim, Digno é o Cordeiro que foi morto de receber:
· O poder – Sobre minha vida, a igreja, o mundo, o universo;
· E riqueza – Todo meu ouro e prata;
· E sabedoria – O melhor de minha capacidade intelectual;
· E força – Minha força física a seu serviço;
· E honra – Desejo único e puro de engrandecê-lo em todos os meus caminhos;
· E glória – Minha vida toda dedicada a glorificá-lo;
· E louvor – Todo meu louvor somente a Ele.
3. Observando os detalhes – Passado o êxtase do primeiro momento, João viu coisas e personagens importantes que ele antes não pudera ver. O claro entendimento do que ele vê e descreve no capítulo cinco é fundamental para a compreensão dos demais capítulos do Apocalipse.
3.1 Um livro selado, mas escrito por dentro e por fora – Havia duas particularidades naquele livro. Estava escrito por dentro e por fora e selado com sete selos. Este era o modelo das escrituras de posse das terras que foram entregues em herança aos filhos de Israel. Se, por alguma desventura, algum herdeiro precisasse vender a herdade, diante de duas testemunhas era lavrado o termo de posse, frente e verso, depois de selado, era entregue ao comprador. Estas terras estavam sujeitas ao resgate a qualquer tempo pelos legítimos herdeiros ou por um parente, que era chamado remidor. Este pagava ao posseiro o preço do resgate e tomava para si o documento da escritura de posse que podia reter consigo até ao ano do Jubileu ou devolve-lo aos herdeiros (Lv 25.25-28, 47, 48; Jr 32.8-11).
3.2 O anjo forte – Ao que tudo indica, o livro fala do documento de posse da terra que foi comprado pelo alto preço do sangue de Jesus e guardado em segurança à destra do trono de Deus, até o momento da abertura de seus sete selos quando a terra será redimida, purificada, restaurada e devolvida aos legítimos herdeiros. Satanás, o posseiro, recusa-se a desocupá-la. Aparece o anjo forte, mas para tristeza de João, que chora muito, o anjo nada pôde fazer além de clamar: “Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos”?.
3.3 O Leão e o Cordeiro – Os anciãos consolam o profeta: “Eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos”. Mas, quando João olha, o que ele vê não é o Leão, é um Cordeiro, como quem havia sido morto. Porém, Ele também é o Leão. O Cordeiro possui a totalidade da força e do poder representados nos seus sete chifres e a totalidade da sabedoria, os sete olhos. Os convidados à cerimônia de reintegração de posse se regozijam quando o Cordeiro tomou o livro. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas, com harpas e salvas cheias das orações dos santos, adoraram o Cordeiro, prostrados (Ap 5.8-10). Os anjos e todas as demais criaturas também se alegraram e celebraram a vitória do Cordeiro (Ap 5.11-13).
O capítulo 5 dá continuidade a visão de João descrita no capítulo 4 referente ao trono da majestade divina. João vê “na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos” (Ap 5.1). A linguagem utilizada lembra a possessão de uma terra comprada segundo o costume dos judeus (ver Jr 32.6-14). Segundo escreve A. Gilberto (2003, p. 109) o rolo da escritura era feito em duas vias, uma aberta e outra selada, isto é, lacrada. A cópia selada ficava com o proprietário, para identificá-lo como sendo o comprador da propriedade, declarado na cópia aberta. Em caso de dúvida ou questão, o verdadeiro proprietário tendo a cópia selada tinha autoridade de abrir o rolo, retirando os seus selos. Conforme escreve o comentarista, o livro selado por dentro e por fora encontra também relação com aquele herdeiro dentre os filhos dos israelitas que, por alguma desventura, precisasse vender a sua herdade. O termo de posse era entregue ao comprador, porém estas terras estariam sujeitas ao resgate pelos legítimos herdeiros ou por um parente remidor que então pagaria o devido preço ao posseiro.
A analogia apresentada encontra relação com o que João vê em Ap 5, um ponto, no entanto é importante de ser esclarecido: Satanás não pode ser visto como o posseiro comprador, pois ele não pagou nenhum preço pela posse da terra daquele que ficou endividado, neste caso, o homem. Satanás ocupou de forma indevida o lugar que foi dado por Deus ao homem, pois o homem ao pecar acabou lhe "concedendo de certa forma o governo da terra”; Satanás pode ser visto, portanto como o posseiro usurpador. O verdadeiro proprietário da terra é Deus (ver Sl 24.1), e é a Ele que deveria ser pago o preço do resgate pelo parente remidor; isto, porém é visto por João como sendo impossível de acontecer, pois conforme declarado em Ap 5.3 “ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele”. João vê assim a condição de todos os seres humanos, todos pecaram, todos estão então endividados para com Deus, e por isto, ninguém poderia trazer de volta para o homem, o governo da terra que lhe fora concedido por Deus, porém que foi entregue, de certa forma, pelo próprio homem a Satanás, “o príncipe deste mundo ou o deus deste século” (ver Gn 1.28; 3.1-18; Lc 4.5-7; Jo 12.31; 14.30; 2 Co 4.4). Diante desta situação, João chora muito, pois a realidade lhe mostrava ninguém digno de redimir a terra da maldição do pecado (ver Rm 8.19-23) e do domínio de Satanás, neste caso, o posseiro usurpador. É neste momento que um dos anciãos se dirige a João e diz: “Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos” (Ap 5.5). Assim, Jesus, o descendente de Davi, é identificado por um dos anciãos como o Governante de toda terra (o Leão da tribo de Judá), pois como Homem (o Cordeiro de Deus), Ele venceu o pecado, o mundo, a tentação e o diabo, em sua obediência a Deus até a morte e morte de cruz. Ao ouvir isto, João olha e vê “no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto” (Ap 5.6). Assim, João vê Jesus como o Cordeiro que foi morto, tendo Ele através de sua morte, redimido a terra e toda humanidade do domínio do pecado e de Satanás, sendo o preço que foi pago por esta redenção, o seu precioso sangue “como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.19b). O Cordeiro é apresentado como tendo sete pontas, símbolo de poder, o que denota a sua onipotência e sete olhos, “que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda terra” (Ap 5.6b), uma linguagem que fala da onisciência, plenitude e perfeição do Espírito Santo o qual esteve sobre Jesus durante o seu ministério terreno (ver Is 11.1,2). O texto de Ap 5.7 mostra o Cordeiro tomando então o livro “da destra do que estava assentado no trono” (Ap 5.7b), e assim os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostram-se diante dEle, “tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Ap 5.8b). Acerca da oração dos santos, W. Malgo (1999, v. 1, p. 126) escreve:
“Já vimos que os vinte e quatro anciãos representam os crentes do Antigo e do Novo Testamento [...] Vimos igualmente que eles prostram-se diante do Cordeiro e o adoram. Eles não vieram de mãos vazias: ‘...tendo cada um deles uma harpa e taças cheias de incenso, que são as orações dos santos’ (v. 8). No início da adoração do Cordeiro estão, portanto, incluídas as orações de todos os santos. Pois aqui começa o tempo em que as orações de todos os santos, que oraram durante os séculos, desde que Jesus ensinou essa oração, são ouvidas. Quais orações? As orações pela vinda do seu reino e pela realização da sua vontade. ‘Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu’ (Mt 6.10). Essa é a oração que foi feita bilhões de vezes e tem sua origem no Cordeiro, pois; nele, por meio dele e para ele foram criadas todas as coisas”.
Um segundo hino é entoado pelos quatro animais e pelos anciãos, onde o Cordeiro é adorado pela redenção efetuada através das seguintes palavras: “Digno és, de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Ap 5.9,10). João olha novamente e ouve a voz de muitos anjos ao redor do trono, sendo o número deles milhões de milhões e milhares de milhares. Estes também louvam ao Cordeiro pela redenção efetuada conforme já visto no ponto 2.3. O hino seguinte é entoado por toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, deixando então implícito todo o universo em adoração ao Pai e ao Filho quando então eles dizem: “Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória e poder para todo o sempre” (Ap 5.13b). A estas palavras os quatro animais dizem “Amém!” o que indica a concordância dos mesmos em relação à letra do hino, e os vinte e quatro anciãos se prostram e adoram “ao que vive para todo o sempre” (Ap 5.14b), fato este que demonstra o reconhecimento da divindade do Pai e do Filho pelos vinte e quatro anciãos representantes dos santos tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento.
Referências Bibliográficas:
A. Gilberto, Daniel e Apocalipse - O Panorama do Futuro, 2003, 4a Ed., EETAD, Campinas, SP.
T. LaHaye, Glorioso Retorno, 2004, ABBA Press Editora, São Paulo, SP.
W. Kelly, Estudos Sobre a Palavra de Deus – O Apocalipse, 1989, Depósito de Literatura Cristã, Lisboa, Portugal.
W. MacDonald, Comentário Bíblico Popular – Novo Testamento, 2008, 1ª Ed., Mundo Cristão, São Paulo, SP.
W. Malgo, Apocalipse de Jesus Cristo – Um Comentário para a Nossa Época, 1999, v.1, Obra Missionária Chamada da Meia Noite, Porto Alegre, RS.
W. Malgo, Apocalipse de Jesus Cristo – Um Comentário para a Nossa Época, 2000, v. 3, Obra Missionária Chamada da Meia Noite, Porto Alegre, RS.
2 comentários:
Estes comentários são ricos e auxiliam o aplicado e dedicado professor e aluno que vê na lição poucas oportunidades de aprendizagem. Portanto, o que falta na lição por questão de espaço, este comentário preenche, já é suficiente.
Ev. Genes José de Moraes - AD Goiânia e Professor da EBD
irmã, não consigo imprimir, obrigado por nos ajudar
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