segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

LIÇÃO 5 – A GRAVE MENTIRA DE ANANIAS E SAFIRA

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Atos dos Apóstolos
Profª. Magda Narciso Leite – Classe Sara

Texto Áureo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
  
Verdade Aplicada: Mentir na presença de Deus faz o homem cair negativamente em suas mãos e horrenda coisa é ser punido por Deus.

Texto de Referência: At 5.1-4

Introdução – Lucas, ao escrever acerca de Ananias e Safira, relata um dos poucos milagres de maldição ocorrido ao longo do Novo Testamento...

O que é maldição? É a condição proveniente de um ato, onde um mal é instalado na vida de uma pessoa de alguma maneira. A maneira como este mal se instala, pode ser, por exemplo, através de um homem, ao proferir este uma maldição contra outra pessoa, ou quando um homem pronuncia uma maldição contra si próprio em confirmação a uma promessa, ou como garantia da verdade de um testemunho perante a lei. Deus pode proferir uma maldição sobre a vida de alguém ou de alguma coisa? Sim. No entanto, em relação a Deus é importante deixar claro que quando Ele pronuncia uma maldição, essa é, em primeiro lugar, uma denúncia contra o pecado, sendo a maldição, na verdade, conseqüência do pecado, e não conseqüência em si do pronuncio feito por Deus; em segundo lugar, a maldição demonstra o julgamento de Deus contra o pecado. Com relação aos exemplos citados pelo comentarista, a morte de Ananias e Safira, a maldição da figueira, uma simbologia da nação de Israel; Herodes ferido pelo anjo do Senhor e comido de bichos e a cegueira temporária de Elimas (não de Saulo como escrito no texto), todos os casos se tratam do julgamento de Deus contra o pecado. A denúncia ou julgamento de Deus contra o pecado sempre deve despertar o temor dos homens em relação a Deus, pois todos os casos visam demonstrar qual será o fim de todos aqueles que permanecem em seus pecados ou em desobediência a Deus.

1. Mentiram para obter prestígio – Infelizmente, vivemos uma época em que muitos desejam ser reconhecidos e prestigiado...

Em todas as épocas os homens, de forma geral, demonstram em si o desejo de serem reconhecidos e prestigiados. Os preceitos de Deus vêm exatamente contrapor a esse desejo inerente ao ego humano, e sendo assim, todos aqueles que se dispõe a servir ao Senhor devem lutar contra este tipo de sentimento. É o que Jesus mostra em Mt 6.1-6,16-18, quando então Ele denuncia as ações dos homens quanto a dar esmolas, orar e jejuar apenas com o intuito de serem vistos e admirados pelos homens.

"Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente. E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente".

1.1 A voluntariedade da contribuição financeira – Não havia, naquela época, uma regra quanto a contribuição na Igreja Primitiva, a não ser a generosidade voluntária...

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (At 4.32-35).

Princípios que regem a contribuição financeira:

“Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis” (1 Co 8.9).

“Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem” (1 Co 8.12).

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça” (1 Co 9.7-10).

1.2 As contribuições geravam prestígio – Quando alguém dava uma oferta vultuosa... gerava admiração e respeito. Esse prestígio era alcançado por meio da generosidade em si e era conquistado por conseqüência... vemos por exemplo o caso de José, apelidado de “filho da consolação” (ou Barnabé)... Ananias e Safira vendo o exemplo de Barnabé, e o prestígio que isso trouxe, cobiçaram aquela honra para si, mas de maneira reprovável.

“Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido é, Filho da consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos” (At 4.36,37; 5.1,2).

1.3 Um plano astucioso com a contribuição – Ananias e Safira, pelo que parece, eram bons crentes, mas achavam que não poderiam deixar de passar aquela oportunidade de reconhecimento público... Na verdade, Satanás estava enchendo o coração deles de cobiçosa honra...

Ananias e Safira ao venderem uma propriedade planejaram entre eles levar parte do preço aos pés dos apóstolos, simulando perante a igreja que aquela quantia era o preço total da propriedade. Com relação ao comentário de que, ao que parece, eles eram bons crentes, fica difícil tecer algum comentário sobre isto, pois nenhum relato quanto às suas atitudes antecedentes é apresentado na Bíblia. O que nós podemos ver é que através dos seus desejos de obterem prestígio perante a igreja, eles acabaram cedendo espaço para que Satanás enchesse seus corações, e assim ao invés de retrocederem, acabaram levando seu intuito à frente. Ninguém está livre de viver situações onde certos desejos venham aflorar a mente ou o coração, no entanto, em circunstâncias como esta, onde o pecado jaz a porta, a Bíblia nos ensina que o que nós devemos fazer é lutar contra o mal, através da vigilância, da oração, da busca pelo domínio próprio e da sujeição à Deus e à sua vontade.

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.10,11).

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (1 Pe 5.8,9).

2. A gravidade do pecado, mentiram para Deus – Várias questões são levantadas sobre o ato mentiroso de Ananias e Safira, por exemplo, teriam blasfemado contra o Espírito Santo? Porque Deus os executou tão sumariamente sem dá-los chance de arrependimento? Teria sido o pecado deles tão grave assim? E porque pessoas que mentem hoje tão gravemente não morrem? Essas perguntas tem o seu valor apesar do pouco tempo tentaremos responder aqui resumidamente

2.1 O significado de mentir para Deus – Quando Ananias depositou aos pés dos apóstolos a contribuição, estava se fazendo passar por um homem melhor do que ele era... Não houve blasfêmia alguma naquela situação...

Conforme foi visto anteriormente, Ananias e Safira simularam uma situação para, através dela obterem prestígio. Eles não voltaram atrás naquilo que planejaram, antes levaram a frente o seu intento mentindo em relação ao preço da propriedade. O Espírito Santo revelou a situação a Pedro, e assim Pedro a denunciou a Ananias. Conforme o comentarista escreve, o pecado nesta situação não foi o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo e nem o de sonegação de dízimo ou de oferta. Quanto a mentira, esta na verdade, foi o ato final do pecado já existente. O que aconteceu então neste caso, foi o pecado que a Bíblia no Antigo Testamento chama de “pecado com as mãos levantadas” (ver Nm 15.30,31), ou seja, o pecado premeditado ou planejado de forma voluntária e levado a frente em sua execução. A gravidade quanto a este tipo de pecado é vista nas seguintes palavras de Hb 10.26-29:

“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?”

“Mas a alma que fizer alguma coisa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor; e tal alma será extirpada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do Senhor e anulou o seu mandamento; totalmente será extirpada aquela alma, e a sua iniqüidade será sobre ela” (Nm 15.30,31).

2.2 Ignoraram a onisciência de Deus – A falta de temor e a ousadia em mentir foi tal que ignoraram a onisciência de Deus...

“Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado” (Lc 12.2,3).

“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb 4.13).
           
2.3 Atraíram juízo e condenação sobre Si – Ananias e Safira procuravam uma boa coisa, porém da maneira errada... mas de Deus não se escarnece. Vejamos qual foi a conseqüência desastrosas disso no item a seguir.

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7).

3. A conseqüência desastrosa da mentira – Todo ato pecaminoso gera uma conseqüência. A Bíblia deixa claro na Lei da Semeadura, tudo aquilo que o homem plantar isso também ceifará (Gl 6.7)

3.1 Ananias é fulminado – Quando Pedro pronunciou suas palavras inquiridoras sobre Ananias, por si só já seria uma severa reprimenda se nada acontecesse... Inquiriu acerca da desobrigatoriedade da contribuição...

“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. E, levantando-se os moços, cobriram o morto e, transportando-o para fora, o sepultaram” (At 5.3-5).

3.2 Safira é fulminada – A consorte de Ananias era também sua cúmplice e partícipe direta no pecado da mentira ao Espírito Santo...

“E, passando um espaço quase de três horas, entrou também sua mulher, não sabendo o que havia acontecido. E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela herdade? E ela disse: Sim, por tanto. Então Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti. E logo caiu aos seus pés, e expirou. E, entrando os moços, acharam-na morta, e a sepultaram junto de seu marido. E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas” (At 5.7-11).

3.3 O temor pairou sobre todos os que ouviram – Os fiéis ficaram atemorizados desde o início... Teria sido Deus severo? Porque não deu Deus tempo para que se arrependessem?... Em primeiro lugar mentira é uma violação de um princípio divino que, em outras situações Deus demonstra tolerância... Então Deus em sua soberania não tolerou fulminou a ambos para servir como exemplo a todas as gerações da igreja que se seguiriam.

É importante deixar claro que Deus não é tolerante com nenhum tipo de pecado, nem mesmo com a mentira seja ela em que situação for, pois o pecado sempre faz separação entre Deus e o homem e o salário do mesmo sempre será a morte. O pecado na vida do crente fiel a Deus pode até ocorrer, o próprio apóstolo João diz que se nós dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos (ver 1 Jo 1.8), porém este nunca deve ocorrer de forma premeditada, conforme foi o caso. É claro que desde o momento em que o pecado foi planejado, até o momento em que veio a tona perante a igreja houve oportunidade para arrependimento, e se assim fosse, conforme Tg 2.13 a misericórdia triunfaria sobre o juízo. Deus sempre espera que haja arrependimento, pois Ele não tem prazer em que ninguém venha a morrer sem salvação. Não havendo, porém arrependimento, já não resta mais sacrifício para o pecado e diante disto, o que se pode esperar é o juízo divino. A morte de Ananias e Safira fica como exemplo para todos nós, para que não venhamos a banalizar a graça de Deus, pois conforme diz Hb 10.31: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”.

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor Deus; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? Mas, desviando-se o justo da sua justiça, e cometendo a iniqüidade, fazendo conforme todas as abominações que faz o ímpio, porventura viverá? De todas as justiças que tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá” (Ez 18.23,24).

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).

“E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu” (Ap 2.21).

4. Que lições aprendemos com Ananias e Safira – Penso que dizer, que o que aconteceu a Ananias e Safira é apenas para não mentirmos uns aos outros é ser muito superficial...

4.1 Primeiro, não devemos agir como se Deus não nos visse – Deus é amor, é gracioso, é longânimo, mas é justo juiz... Aquele que usam de engano não servem a Deus e não podem permanecer na congregação dos justos...

“Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá” (Sl 1.5,6).

“Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?” (Sl 4.2)

“Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento” (Sl 5.6).

“O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Sl 101.7).

“A verdadeira testemunha não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras” (Pv 14.5).

“Suave é ao homem o pão da mentira, mas depois a sua boca se encherá de cascalho” (Pv 20.17).

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (Jo 8.44).

“Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25).

“E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21.27)

“Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.15).

4.2 Segundo, não devemos pensar que podemos nos esconder – Muitas pessoas se escondem debaixo de um falso manto de piedade e santidade querendo parecer bom aos homens, mas interiormente Deus, que sonda nossos corações, os vê cheios de malícia...

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24).

“Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações” (Pv 21.2).

“E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras” (Ap 2.23).

4.3 Terceiro, devemos temer a Deus em todo tempo – Nosso temor não deve ser temporário ou intermitente. Mas constante para nos guardarmos das ciladas de Satanás. Numa falta de vigilância, Ananias e Safira deixaram que Satanás enchesse seus corações de cobiçosa honra...

“Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o, e fazei-o; porque não há no Senhor nosso Deus iniqüidade nem acepção de pessoas, nem aceitação de suborno” (2 Cr 19.7).

“E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência” (Jó 28.28).

“O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente” (Sl 19.9).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que cumprem os seus mandamentos; o seu louvor permanece para sempre” (Sl 111.10).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência” (Pv 9.10).

“O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte” (Pv 14.27).

Referências Bibliográficas:
J. D. Douglas, O Novo Dicionário da Bíblia, 1995, Edições Vida Nova, São Paulo, SP.
D. Stamps, Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.