Em minha infância eu
ouvia dizer que há dois mil anos, viveu na terra um homem chamado Jesus Cristo,
que morreu crucificado na cruz do calvário, em uma cidade chamada Jerusalém. Eu
sabia que Jesus é o Filho de Deus, que fora concebido pelo poder do Espírito
Santo e gerado pela virgem Maria. Naquela ocasião, me falavam também que Maria,
a mãe de Jesus seria a "Nossa Senhora" e me era ensinado, que através
dela, muitos dos meus pedidos a Deus, poderiam vir a ser respondidos.
Magda Narciso Leite
A história assim contada
parecia lógica para mim, e sob o ponto de vista humano, ela era ainda mais
bonita, pois eu contemplava o amor materno como que podendo ser visto na
mãe de Jesus, em relação a toda a humanidade. O amor materno é algo que nós temos
conhecimento em virtude de nossas relações maternas, e sabemos que este pode,
muitas vezes, chegar a ser "sobrenatural". Assim, o suposto amor de
Maria pela humanidade era para mim palpável, próximo de meu entendimento, de
fácil confiabilidade, e, portanto eu o aceitava como uma verdade
inquestionável. Certo dia de minha vida, no entanto, eu me deparei com
versículos bíblicos tais como:
"Disse-lhe Jesus:
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
"E tudo quanto pedirdes
em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho" (Jo 14.13).
"Porque há um só
Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2.5).
A partir de então, parte
daquela história a mim contada começou a ficar cheia de interrogações, e estas
só poderiam vir a ser respondidas através da Palavra de Deus que diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará. Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo 8.32,36).
Em Mt 1.24,25 a Bíblia
afirma que José não conheceu a Maria até que ela deu à luz seu filho
primogênito. Neste ponto e em outras passagens bíblicas o termo primogênito é
usado como referência a Jesus em relação a Maria (cf. Lc 2.7); já o termo
unigênito é usado em relação a Jesus como Filho de Deus (cf. Jo 1.14). Eu
descobri assim que Maria teve outros filhos depois de Jesus, sendo este fato
confirmado também em outras passagens onde é feito referência aos irmãos de
Jesus (cf. Mt 12.46,47; 13.55; Mc 3.31,32; Lc 8.19,20; Jo
2.12; 7.3,5; 7.10; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19). Ao ler os textos de Mt
12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21 contemplei ainda o fato de que quando alguém
anunciara a Jesus a presença de sua mãe e de seus irmãos à sua procura, a
resposta de Jesus foi: "Quem é minha
mãe? E quem são meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu
pai, que está nos céus este é meu irmão e irmã e mãe" (Mt 12.48,50).
A Bíblia descortinava
assim para mim, que se fosse vontade de Jesus que Maria, sua mãe fosse exaltada
em gerações futuras como "Nossa Senhora", esta não teria sido sua
resposta, pois nela, Ele a igualava a todo aquele que ouve a Palavra de Deus e
a executa. Na verdade este foi o exemplo deixado por Maria a humanidade: A
aceitação e cumprimento da palavra do Senhor em sua vida. Quando o anjo Gabriel
lhe anunciou que ela daria a luz ao Filho de Deus (cf. Lc 1.26-35) sua resposta
foi: "Eis
aqui a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1.38). Quando, durante as bodas de Caná (cf. Jo 2.1-5),
ela disse a Jesus: "Não tem
vinho" e Ele lhe respondeu: "Mulher que tenho eu contigo? Ainda não é
chegada a minha hora", ela demonstrou sua
aceitação para que se cumprisse a vontade de Jesus, respondendo aos empregados: "Fazei tudo quanto
ele vos disser". Esta passagem deixou para mim o
entendimento de que a própria Maria deixara para a humanidade a
recomendação de que nós devemos fazer tudo aquilo que Ele [Jesus] nos disser, e
não aquilo que ela ou qualquer suposta aparição dela viesse a nos dizer.
Minha compreensão foi
tornando-se cada vez mais clara, até que eu entendi também que Maria não
poderia ouvir as minhas petições e levá-las a Deus. Para que ela as ouvisse, e
não somente as minhas, mas também a de todos que a ela recorrem, ela teria que
ser igualmente a Deus, onipresente e onisciente, o que não é possível, já que a
Bíblia nos mostra que estes atributos são exclusivos da divindade, e sendo
assim, somente o PAI, e o FILHO e o ESPÍRITO SANTO possuem estas qualificações.
A constatação destas verdades
estava por mim feita e aceita, mas então eu pensava: "Porque tantas
pessoas têm dificuldade em aceitar estas verdades, muitas vezes já estampada em
seus rostos?" Seria talvez porque se sentiriam desamparadas daquele
suposto amor materno pela humanidade aludido à mãe de Jesus? Como
aceitar isto como não sendo uma realidade, mas como uma ilusória fantasia
criada pelos homens?
A Palavra de
Deus me levou a constatar toda esta realidade, e para não me deixar, por
assim dizer, órfã, ela me levou também a constatar o maior amor já visto por
toda a história da humanidade.
Em Is 49.14-16 eu
contemplei o amor de Deus comparável ao amor materno: "Mas Sião diz: Já
me desamparou o Senhor; o Senhor se esqueceu de mim. Pode uma mulher
esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu
ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de
ti. Eis que, na palma das minhas mãos te tenho gravado; os teus muros estão
continuamente perante mim".
Em Ml 3.17 eu contemplei
o amor de Deus comparável ao amor paterno: "E eles serão meus, diz o Senhor dos
Exércitos, naquele dia que farei serão para mim particular tesouro;
poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve".
E em Jo 3.16 eu
contemplei a superioridade do amor de Deus tanto em relação ao amor paterno
quanto em relação ao amor materno: "Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
O amor de Deus me
conduziu então à conversão e aceitação de Jesus Cristo como meu único e
suficiente Senhor e Salvador, me concedendo assim o direito de ser filha de
Deus e de receber o seu Espírito Santo que também, por amor, me guia e tem
me guiado em toda a verdade.
O imenso amor de Deus,
antes por mim inatingível, tornou-se palpável para mim e assim eu aprendi que
só a Ele devemos recorrer e somente nEle, através do nome de Jesus, nós
devemos depositar a nossa fé e a nossa confiança.
Ao Único Deus, nas
Pessoas do Pai e do Filho e do Espírito Santo, seja a honra, a glória e o
louvor para sempre. Amém.
Magda Narciso Leite
6 comentários:
Graças a Deus que Jesus nos libertou das trevas para a tua maravilhosa luz. Divulgue seu blog para que outros entendam a verdade e que a verdade os liberte em nome de JESUS. DEUS TE ABENÇÕE. UM BEIJO
Melzinha, obrigada pelo seu comentário. Que maravilha quando sentimos nosso coração livre para servir e adorar ao nosso Deus. Continuemos esperando na graça e misericórdia de Deus, pois Ele é poderoso para fazer muito além daquilo que pensamos ou pedimos. Beijos.
A PAZ PROFESSORA AQUI E SEU ALUNU ROBSON SOUZA DE PIRAÚBA ESTAMOS TODOS ANSSIOSOS PARA JUNHO QUANDU ACONTECERA U CONGRESSO DAS IRMÃS AQUI NA IGREJA, QUERO PARABENISAR A JESUS POR TUDO QUI ELE TEM FEITU PORMIM COLOCANDU PEESSOAS COMO A SINHORA EM NOSSAS VIDAS UMA PESSOA QUE TEM DE DEUS E QUI JESUS ABENÇOE MUITU SEU MINISTÉRIO FICA COM JESUS
Robson,
Sou grata a Deus por poder contribuir no congresso das irmãs que acontecerá em junho. Que o nome do Senhor Jesus seja glorificado para glória de Deus Pai.
Obrigado pelas suas palavras de apreço, e que Deus te abençoe também.
Esclarecedor, rico em passagens; que Deus seja louvado e que todos saibam que "há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens,CRISTO JESUS, homem"1 Tm 2.5
infelizmente querida, as pessoas não aceitam que Maria não passa de uma mortal como nós e a colocam como sendo uma na divindade, pois estão cegas e não querem enxergar a verdade, pq a palavra esta sendo pregada a todo momento, e infelizmente morrem sem aceitar essa verdade.
somente em Jesus temos a salvação e muitos ainda ficam buscando em Maria, em pedro em João, mortais como nós.
mais olha muito boa esta materia. Deus te abençoe e continue neste proposito de sempre falar das verade do amor de Deus para o mundo.
a paz.
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