sexta-feira, 7 de outubro de 2011

LIÇÃO 2 - BARNABÉ APRESENTA SAULO AOS APÓSTOLOS

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Barnabé
Prof. João Paulo Cruz – Classe Bereanos

Texto Áureo: “Então, Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos; e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor, e como este lhe falara, e como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus” (At 9.27).
  
Verdade Aplicada: Não é a capacidade de um indivíduo, e sim sua atitude que demonstra liderança, mesmo que para isso ele assuma certos riscos.

Ultimamente temos substituído o termo obreiro pelo termo líder... soa mais suave, menos radical, menos ortodoxo. E não podemos esquecer que todo líder é um obreiro, alguém a disposição da obra do Senhor. Não é a capacidade do individuo e nem sua conduta que demonstra a sua verdadeira liderança e sim a orientação das Sagradas Escrituras.

2 Tm 4.5: Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. 

Cinco maneiras de chegarmos a ser obreiros (lideres):

1. Vontade: Não é pecado querer ser obreiro. É pecado querer obsessivamente, esquecendo-se da ética e de que há um tempo determinado para todas as coisas.

1 Tm 3.1: “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja”. 

2. Designação:

Gl 1.15: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça”.

1 Tm 1.1: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa”.

At 9.15: Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel”. 

3. Vocação: Uma habilidade, uma inclinação espiritual segundo o propósito e a graça de Deus. Vocação é santa.

4. Chamada: A chamada deve ser definida . Ela é soberana e precisamos ter consciência da nossa chamada.

Rm 1.1: “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus”.

Mc 3.13: “E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele”.

5. Preparação: A preparação divina é a capacitação espiritual que abre o caminho para a preparação humana.

2 Co 3.5,6: “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica”. 

6. Confirmação: Afirmar por cima, precisa da evidencia da unção, a confirmação é visível.

2 Co 1.21: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus”.

Objetivos da Lição:

·   Apresentar a atitude de reconhecimento de Barnabé com relação à pessoa de Saulo.
·   Demonstrar com justiça o valor da alteridade como um princípio de liderança.
·   Estimular a prática do reconhecimento justo daqueles que são chamados pelo Senhor.

Textos de Referência: At 9.26-30

Introdução:

Neste contexto vemos duas etapas da experiência de Paulo com a igreja, primeiro a rejeição (v.26) e depois aceitação (vv.27-31).

Porque houve rejeição:

·   Tinham medo dele, por sua fama de perseguidor dos cristãos.
·   Pensavam que ele estava mentindo e que na verdade queria uma oportunidade de infiltrar no meio dos cristãos e prendê-los.
·   Não acreditavam que ele era um dos discípulos, ainda mais um apóstolo que havia visto o Senhor Jesus Cristo ressurreto.

Como houve aceitação:

Foi Barnabé que ajudou a Saulo a ser aceito na igreja de Jerusalém. Barnabé levou consigo Saulo e os convenceu que ele era um cristão. Afirmou que Paulo realmente havia visto Cristo ressurreto. Parece haver uma contradição entre At 9.27 e Gl 1.18,19. Como foi possível Barnabé apresentar Saulo "aos apóstolos" (plural), se Saulo só se encontrou com Pedro e Tiago? É evidente que, nesse caso, Lucas emprega o termo "apóstolo" com o sentido mais amplo de "líder espiritual". Até Gl 1.19 chama Tiago, o irmão do Senhor, de apóstolo; e Barnabé é chamado de apóstolo em At 14.4 e 14. Em suas epístolas, Paulo usa ocasionalmente o termo "apóstolo" para designar um mensageiro ou agente especial da Igreja (Rm 16.7; 2 Co 8.23; Fp 2.25 no original em grego). Assim, não existe qualquer contradição real; Saulo se encontrou com os líderes da igreja de Jerusalém, especialmente Pedro e Tiago, irmão do Senhor.
Saulo começou a testemunhar aos helenistas, judeus de fala grega, que haviam tramado o julgamento e a morte de Estevão (At 6.9-15). Saulo era um deles, pois havia nascido e crescido em Tarso e, sem dúvida, sentia a obrigação de dar continuidade ao trabalho de Estêvão (At 22.20). Os judeus helenistas não estavam dispostos a permitir esse tipo de testemunho, de modo que conspiraram para matá-lo. Deus falou a Saulo no templo e o lembrou de sua comissão de levar a mensagem aos gentios (At 9.15). Podemos observar o tom de urgência na ordem de Deus: "Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito" (At 22.18). Saulo provavelmente compartilhou essa mensagem com os líderes da igreja, e eles o ajudaram a voltar para sua cidade natal de Tarso. O fato de crerem no testemunho de Saulo acerca da visão comprova que o haviam aceitado plenamente na igreja. Só voltaremos a ver Saulo em At 11.25. Mais uma vez, Barnabé o encontra e o leva à igreja de Antioquia, onde ministram juntos. O trabalho em Antioquia deu-se sete anos depois que Saulo saiu de Jerusalém e cerca de dez anos depois de sua conversão.

1. Valorizando um vaso escolhido

Todos os atributos dados a Barnabé poderiam ser resumidos em dois: Um homem temente a Deus e cheio do Espírito Santo e fé.

At 11.24: Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor”. 

Saulo de Tarso era muito mais que um ex-perseguidor, ex-assolador.... esses famosos “ex” tem conseguido lugar em nossos púlpitos para usarem o tempo da explanação da Palavra para fazer propaganda de seu passado tenebroso e geralmente nos 10 minutos finais contam o que Jesus fez. Paulo não precisou usar seu passado para atrair pecadores.... Ele pregou Cristo, e este crucificado.

1 Co 2.2: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado”.

1 Co 1.23: Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos”.

Gl 6.14: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo”.

Tt 1.1: Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade”

1.1 Um contato possível

Antecedentes semelhantes facilitaram a aproximação destes dois homens. Ambos procediam de comunidades judaicas da dispersão. Barnabé natural de Chipre e Paulo, natural de Tarso. Ambos falavam grego como seu idioma natal. Devemos nos precaver sobre se os dois se conheciam ou não anteriormente na dispersão ou em Jerusalém. As Escrituras não fornecem nenhuma informação sobre isso. Se esse fosse o caso, esperaríamos que Paulo fosse direto a Barnabé quando chegasse em Jerusalém.  

1.2 Reconhecendo um vaso escolhido

·   Um vaso escolhido:

At 9.15: Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel”.

1 Ts 4.4: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”.

Rm 9.21: Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?”

2 Tm 2.21: De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra”.

·   Crer sem investigar não é ser espiritual pelo contrário é ausência de discernimento de espírito:

1 Co 12.10: E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas”.

1 Jo 4.1: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”.

·   Com Barnabé aprendemos a dar oportunidade a todos, discernindo e conhecendo a pessoas, já que todos somos preciosas jóias no Reino de Deus.

Ml 3.17: “E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve”.

Ex 19.5: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha”.
                                                                                                     
1.3 Mantendo velhas amizades

Em relação a amizade de Paulo e Barnabé sugerimos ler o ponto 1.1. Aproveitando esse tópico vamos deixar algumas referencias bíblicas sobre amizade.

Hb 10.24: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras”.

Pv 27.6: “Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos”.

Pv 27.9: “O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial”.

2. Apresentando Saulo aos apóstolos

Barnabé faz jus ao nome quando resolve ajudar Paulo. Ele compreende a necessidade de ajudar Paulo a ser inserido na igreja e estende a sua mão. Conforme diz a palavra de Deus: Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te” (Is 41.6).        

2.1 A liderança de Barnabé é testada

A liderança de um homem é demonstrada por sua comunhão com Deus e sua dedicação a Palavra. A liderança de Barnabé era espiritual e não secular. A liderança secular é demonstrada com a capacidade de tomar decisões, mas a liderança cristã não, já que quem toma as decisões na igreja é o Espírito Santo. Quando temos a direção de Deus não corremos o risco de errar, corremos sim o risco de não sermos compreendidos, sermos caluniados, ficarmos solitários, mas uma convicção temos: Estou fazendo o certo porque estou agindo conforme as Sagradas Escrituras.

 2 Tm 2.15: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

1 Tm 3.2: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar”.

Tt 1.7: “Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância”.

2.2 Barnabé se dispôs a assumir riscos

·   Quem corre segundo a orientação divina, corre em direção ao alvo:

Fp 3.13,14: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

·   Quem luta com Cristo:

1 Tm 6.12: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”.

2 Tm 4.7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.

1 Co 9.25: E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível”.

Ef 6.12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.

Hb 12.1: Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta”.

2.3 Barnabé tomou-o consigo (At 9.27)

        “epilambanomai”: tomar, confiscar (para ajudar, ferir, reter, ou qualquer outro propósito em sentido literal ou figurado): - capturar pegar, tomar, apossar-se de...
“epi: sobre e “lambano”: Tomar posse de, pegar , apropriar-se de, deter, reter.

No caso de At 9.27 usado metaforicamente no sentido de dominar, segurar para conduzir para guiar usado no mesmo sentido em Lc 9.47: Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si”.

O cristianismo jamais sofreu, sofre ou sofrerá prejuízos ou perdas, pois nenhum dos propósitos de Deus podem ser impedidos. Deus tem os seus meios de trabalhar e como Jó nos diz a terra está sustentada sobre o nada, mas Jesus nos diz que a Igreja está edificada sobre a rocha.  Mesmo que nossa visão limitada e terrena nos leve a pensar que o cristianismo poderia passar ou passe por perdas, a ótica divina é totalmente diferente, sabendo com convicção o que o próprio Paulo nos falou que todas as coisas cooperam para o bem.
Assim como Paulo, todo cristão é uma preciosidade diante de Deus. Tem um valor imensurável, já que foi pago o preço com o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz do Calvário. Então devemos seguir o exemplo de Barnabé e sempre apoiarmos os novos cristãos que chegam em nossas igrejas. A integração do novo membro na comunidade cristã é um trabalho tão importante quanto o trazer a igreja. A integração faz parte do acompanhamento e faz parte do IDE de Jesus. Pregar e ensinar. O ensino integra o novo convertido no mundo cristão em que ele está inserido.

3. A importância desse reconhecimento

Os apóstolos tinham medo de Saulo devido sua fama de perseguidor sagaz dos cristãos. O problema não era o reconhecimento de Saulo e sim o entendimento de que ele havia se convertido. Quando alguém chega a nossas igrejas, precisamos realmente esperar e acompanhar a situação de cada novo membro, orando a Deus e pedindo discernimento naquilo que é necessário ainda ser trabalhado pelo Espírito Santo neste novo cristão.
É importante ressaltar a necessidade de esperar o tempo de Deus. Paulo, além de convertido, ousado para pregar, era humilde, não impôs a autenticidade de sua conversão, esperou o tempo certo para que ele fosse levado aos apóstolos. Após sua conversão, tendo ele convicção de sua chamada e da necessidade de manter-se em comunhão com o Senhor, Paulo se deslocou para uma região da Arábia. Este tempo a sós com o Senhor e com as Escrituras foi importante para seu amadurecimento com relação ao ministério que mais tarde ele teria em suas mãos para cumprir, especialmente no que diz respeito à pregação do evangelho entre os gentios. Depois deste tempo na Arábia, Paulo retornou a Damasco e somente três anos depois é que ele foi a Jerusalém, sendo então levado aos apóstolos, conforme ele testifica em Gl 1.14-19: “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor”. Após este encontro, Paulo partiu para a região da Síria e da Cilícia, não se destacando ainda entre os líderes da igreja, no entanto, ele saberia esperar o tempo de Deus, sendo o mais importante para ele, o fato de já glorificarem a Deus por aquilo que já se ouvia falar a seu respeito quanto a sua conversão, conforme podemos perceber em seu relato descrito em Gl 1.20-24: “Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia. E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo; mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. E glorificavam a Deus a respeito de mim”.

3.1 Barnabé eliminou os bloqueios (At 9.27)

2 Co 3.12: Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar”.

Rm 11.13: Porque convosco falo, gentios, que, enquanto for apóstolo dos gentios, exalto o meu ministério”.

2 Tm 1.11: Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios”.

3.2 O que seria Paulo se não houvesse um Barnabé

O termo “epifania” se refere à manifestação de Jesus a Paulo no caminho de Damasco, quando então um resplendor de luz do céu lhe cercou e ele caindo por terra ouviu a voz do Senhor que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues” (At 9.4). Paulo imediatamente se converteu, submetendo-se desde então a vontade do Senhor. A vida de Paulo passaria então por uma transformação, de perseguidor ele seria agora perseguido, Paulo, no entanto, não desfalece e se propõe a seguir o caminho que lhe estava proposto. Desde sua conversão até o momento em que Paulo se destacaria entre os líderes na igreja de Antioquia passaram-se pelo menos dez anos. Aqueles que de fato se submetem a vontade de Deus esperam o tempo de Deus, sabendo que a vontade de Deus se cumprirá em suas vidas. No caso de Paulo, Barnabé foi o instrumento de Deus para que sua vontade em relação ao chamado de Paulo viesse a se cumprir. Deus pode fazer operar todas as coisas por seu próprio poder, mas por sua graça e misericórdia, aprouve a Ele trabalhar em cooperação com o homem e desta forma, todos nós, assim como Barnabé, devemos nos dispor para que a vontade de Deus se cumpra na vida de cada um dos nossos irmãos.

2 Co 3.18: Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor”.

Jó 42.2: “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido”.

Is 43.13: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”

Fp 2.13: “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.

3.3 Barnabé, a ponte que elevou a Paulo

Para um líder cristão estar pronto para desenvolvimento de novos lideres, ele realmente precisa de um constante crescimento, mas em graça e conhecimento de Deus. E quem levanta novos obreiros para a igreja é o próprio Senhor, deve-se então o Pastor ou obreiro responsável pela obra estar com ouvidos bem atentos a revelação de Deus de novos obreiros ou obreiras para a seara do Senhor.
“Quando um líder deixa de crescer” depende do crescimento que estamos almejando. O que é um líder crescer? Status na igreja? Cargo? Nome?  Crescer para um homem e para uma mulher chamados por Deus é estar cada vez mais intimo da presença e vontade de Deus, independente do cargo que se ocupe ou do reconhecimento humano. Crescer é cada vez mais diminuirmos e Cristo crescer em nossas vidas, nossas mentes e nossos corações, esse é o crescimento que não podemos perder, crescimento espiritual.
O que leva um líder tornar-se inseguro e ter baixo estima é falta de comunhão com Deus e incerteza de seu chamado. Na igreja do Senhor Jesus Cristo não existe mais de uma estrela, mas uma única que é Ele mesmo: a Resplandecente Estrela da manhã. Nós somos luzeiros no mundo e não na igreja.  E não temos nossa própria dimensão, mas a dimensão dada pelo próprio Deus. E se temos que gloriar em alguma coisa, que sejamos como Paulo: Em Cristo e este crucificado.
        
Cl 1.10: Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus”.
                
Cl 2.19: E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus”.

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