Igreja Evangélica Assembléia de Deus
2. A vida do paralítico – A Bíblia não registra o nome do paralítico, mas fala o nome daquele que fez o milagre (Jo 5.7). A fé em Jesus era essencial para ser curado; entretanto, Jesus optou por curar um homem que nem sequer sabia quem Ele era (Jo 5.13). O Senhor aqui nos dá a lição da simplicidade e o repúdio a glória pessoal e à fama
3.1 A pergunta esperançosa – “Queres ser curado”? Deus não dá a sua salvação a quem não quer (Jo 3.16; Mt 11.28). Jesus perguntou assim porque queria despertar a esperança. Por incrível que pareça, há pessoas que preferem permanecer doentes, a fim de gozar da complacência pública, receber esmolas. Jesus queria despertar o poder de sua vontade. A fé que traz a cura é algo mais do que uma atitude mental. É também um ato de apropriação.
4. A presença de Jesus – A presença de Jesus, nesse caso, ilustra a diferença entre o tempo da lei, ou seja, ela era a sombra das coisas melhores, mas vindouras, e o tempo da graça. O que antes dependia de esforço pessoal, hoje depende apenas de crer em Cristo, nosso Salvador que tudo pode. O que antes só alguns desfrutavam, hoje todos podem receber. Compreendemos que Jesus trouxe o milagre para aquele homem.
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Anônimos e Atalaias de Deus
Profa. Magda Narciso Leite – Classe Sara
Texto Áureo: “Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda” (Jo 5.8).
Verdade Aplicada: Quem encontra com Jesus aprende a ser manso e humilde, vencendo todos os dardos do maligno.
Objetivos da Lição:
· Compreender um pouco sobre o tanque de Betesda.
· Identificar a vida do paralítico de Betesda.
· Incentivar a cada crente a vivenciar o amor de Jesus.
Textos de Referência: Jo 5.5-8
Introdução – Dizem as Escrituras Sagradas: “Depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém” (Jo 5.1). Havia três festas sagradas que exigiam que todos os varões judeus fossem a Jerusalém: 1) A Festa da Páscoa e dos Pães Asmos; 2) A Festa do Pentecoste, também conhecida como a Festa das Colheitas; 3) A Festa dos Tabernáculos. Nossa lição apresenta um homem paralítico que ficou curado por receber o toque de Jesus, quando Ele subiu a Jerusalém para uma festa.
O capítulo 23 do livro de Levítico contém a descrição das grandes festas ou solenidades periódicas que deveriam ser observadas pelo povo de Israel. Estas eram em número de sete, sendo as mesmas celebradas ao longo do ano de Israel. Seis delas eram ocasiões para o povo alegrar-se, sendo estas a Festa da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, A Festa das Primícias, a Festa de Pentecostes, a Festa das Trombetas e a Festa dos Tabernáculos. Somente uma festa era celebrada com tristeza, sendo esta a Festa da Expiação. As festas davam aos israelitas a oportunidade de refletir sobre a bondade de Deus, lembrando-lhes os momentos nos quais Deus interveio para livrar o seu povo, por isto elas se relacionavam com os acontecimentos históricos ligados a formação da nação israelita. Além disto, elas estavam ligadas também as atividades agrícolas da nação de Israel, indicando assim a presença de Deus em meio ao seu povo para lhes prover continuamente o seu sustento. Conforme descrito pelo comentarista, das sete festas, três delas exigiam que todos os judeus fossem a Jerusalém: A Festa da Páscoa que era seguida pela Festa dos Pães Asmos, a Festa de Pentecoste e a Festa dos Tabernáculos. A Festa da Páscoa era comemorada aos quatorze dias do primeiro mês do calendário religioso de Israel, sendo este o mês de Abide, o qual foi, mais tarde, chamado Nisã. Esta festa tinha como propósito trazer em memória a saída do povo de Israel do Egito e a redenção efetuada por meio do cordeiro pascoal, o qual tipificava a morte de Cristo na cruz do Calvário. A Festa dos Pães Asmos era comemorada aos quinze dias deste primeiro mês, e nesta, durante sete dias os israelitas deveriam comer pães sem fermento. Os pães sem fermento é um indicativo de que Deus procura santidade desenvolvida pelo poder do Espírito Santo na vida dos seus remidos. A Festa de Pentecostes era comemorada cinqüenta dias após a Festa das Primícias, sendo a mesma conhecida também como Festa das Semanas, já que os cinqüenta dias equivaliam a sete semanas. A Festa de Pentecoste era chamada também Festa da Colheita, já que ela marcava a colheita do trigo, e sendo assim ela era um prenúncio da descida do Espírito Santo que a partir do “Dia de Pentecostes” dá início à colheita de almas deste mundo para Deus. A Festa dos Tabernáculos era comemorada aos quinze dias do sétimo mês do calendário hebraico, mês de Etanin, prolongando-se a sua comemoração por sete dias. Ela era também chamada de Festa das Cabanas ou Festa da Sega. A festa comemorava o fim da época da colheita e a peregrinação dos israelitas no deserto, onde Deus proveu, de forma sobrenatural água da rocha para saciar a sede do seu povo. No período da Festa dos Tabernáculos, os israelitas construíam cabanas com diversos tipos de ramos, lembrando assim a provisão de suas necessidades durante o período em que Israel habitou no deserto. De forma geral, durante os dias de comemoração das festas, os israelitas suspendiam seus trabalhos tendo assim oportunidade de descanso e de se reunirem com o Senhor, reconhecendo ser Ele a fonte de vida que dava a eles força para a realização de seus trabalhos.
O texto bíblico de Jo 5 começa descrevendo a subida de Jesus a Jerusalém por ocasião de uma destas festas. Apesar de ser uma dupla oportunidade para o descanso, já que aquele dia, além de ser um dia de festa, era também sábado, o relato de Jo 5.1-15 vai mostrar Jesus em plena atividade em favor dos necessitados. Mais tarde, quando os judeus acusam Jesus de operar no dia de sábado “E, por essa causa, os judeus perseguiram Jesus e procuravam matá-lo, porque fazia essas coisas no sábado” (Jo 5.16), Jesus lhes responde pronunciando as seguintes palavras: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). Conforme pode-se perceber, a resposta de Jesus é uma forte declaração quanto a impossibilidade de haver descanso em meio às necessidades humanas, e sendo assim, a declaração de Jesus mostra também a impossibilidade de Deus encontrar descanso no sábado judaico, conforme este fora ordenado na lei de Moisés (ver Ex 20.8-11; Dt 5.12-15). Em seis dias o Senhor criou os céus e a terra e tudo que neles há, e no sétimo dia descansou “de toda a sua obra, que tinha feito” (Gn 2.2). Tudo era perfeito e estava em perfeita harmonia, Deus pode então encontrar descanso em meio à perfeição da sua obra. O descanso do sétimo dia, porém foi interrompido pelo pecado e desde então Deus, o Pai; Deus, o Filho; e Deus, o Espírito Santo trabalham para a restauração de todas as coisas. O descanso do sábado judaico, ordenado na lei de Moisés, teria então um duplo sentido. Num primeiro sentido seria ele um memorial quanto ao sétimo dia da criação, mostrando que Deus só pode “descansar”, ou de forma mais exata, “festejar a sua criação” em meio à perfeição de todas as coisas, caso contrário, “Deus trabalha”. Num segundo sentido o descanso do sábado estaria apontando para o futuro, para o único lugar onde de fato o homem pode encontrar descanso, sendo este em Cristo Jesus e em sua perfeita obra realizada na cruz do calvário, garantindo ao homem uma eterna salvação. O descanso do sábado era, portanto, conforme declarado por Paulo em Cl 2.16,17 apenas sombra das coisas futuras, e sendo assim para aqueles que já se encontram em Cristo Jesus , o mesmo já não ocupa posição de descanso.
1. Conhecendo Betesda – Betesda é a forma grega do termo aramaico “Beth hasdâ”, isto é, “casa da misericórdia”. É mencionado somente no Novo Testamento. A Bíblia relata que este local havia se transformado num grande centro de peregrinação de pessoas que pretendiam obter cura através do movimento das águas (Jo 5.3). Betesda tem uma representação de: 1) Comodismo – os doentes apenas esperavam um milagre; 2) Imediatismo – quem mergulhasse primeiro seria curado; 3) Apostasia – Os profetas e homens de Deus, naqueles dias, haviam abandonado a verdadeira fé.
Jo 5.2-4: “Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda , o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse”.
Betesda é o nome de um tanque que havia em Jerusalém, com cinco pórticos suficientemente espaçosos para conterem um grande número de pessoas. Segundo o “Novo Dicionário da Bíblia” (Douglas, 1995, p. 208) escavações feitas nos séculos passados trouxeram à luz um tanque com cinco pórticos no nordeste da cidade, com uma pintura a fresco bem desmaiada, deixando claro que aquele era realmente o local onde ficava o tanque, segundo tradições cristãs bem antigas (veja na figura acima o local onde se situa o tanque). O fato do nome do tanque ter seu significado como sendo “casa de misericórdia” é um indicativo do tratamento que deveria ser exercido para com os necessitados pelos judeus. Em um sentido mais amplo, Israel deveria ser “casa de misericórdia” para todas as nações. O relato de Jo 5.1-15, no entanto, demonstra que tanto os judeus, naquele momento entretidos com a festa, bem como aqueles que jaziam junto ao tanque, estavam, cada um, mais voltado para seus próprios interesses do que para os interesses de outrem. Deus, no entanto não estava alheio à situação dos enfermos que abrigados ao redor do tanque aguardavam o movimento das águas. Tal movimento era provocado por um anjo que ali descia em certo tempo e agitava a água, sinal claro de que Deus ainda olhava para seu povo com misericórdia, a despeito da própria nação de Israel ter se afastado dos propósitos de Deus. Apesar do comentarista dizer que o tanque representa uma situação de comodismo e de imediatismo por parte dos enfermos, o que de fato ele representa é a situação de desespero e de esforço em busca de uma solução, de uma multidão de pessoas abrigadas nos cinco continentes distribuídos ao longo do globo terrestre, sendo estes América, Europa, África, Ásia, Oceania, os quais podem ser vistos, de certa forma, representados pelos cinco pórticos descritos no tanque. Conforme escreve Myer Pearlman (2000, p. 60):
“A multidão ao redor do tanque faz lembrar que o mundo está cheio de pessoas que sofrem das mais variadas enfermidades [...]; simboliza o mundo que se aglomera, com uma ansiedade que é quase desespero, ao redor de qualquer coisa que prometa solução, por mais vaga que seja, no sentido de ajudar e de curar”.
1.1 Betesda era um lugar onde havia um tanque – Este reservatório ficava em Jerusalém, próximo à porta das ovelhas. Ao redor deste tanque existiam cinco alpendres, onde muitos doentes, bem como cegos e coxos, se juntavam aguardando que as águas, consideradas milagrosas, se agitassem. É provável que este versículo fosse incluído para mostrar a crendice que pairava na mente daquelas pessoas. Na realidade, esta passagem é referência para mostrar o poder de Jesus sobre a enfermidade e não um local onde o milagre acontecia.
Conforme visto anteriormente, o tanque de Betesda pode ser visto como uma simbologia do mundo onde uma multidão de pessoas sofre das mais variadas enfermidades podendo ser estas de ordem física, emocional ou espiritual. No meio deste vale de lágrimas muitas vezes gerado pelo pecado, a misericórdia de Deus se manifesta, ainda que os homens não o conheçam e não atribuam a Ele a bênção recebida em meio aos seus esforços para consegui-la. No caso do tanque de Betesta, a misericórdia de Deus já era manifestada, em certa medida, pelo anjo que ali descia em certo tempo e agitava a água. A presença de Jesus naquele momento junto ao tanque foi a demonstração visível da misericórdia de Deus para com todos os povos, sendo esta em toda sua plenitude, por sua vinda ao mundo, para que por meio de Jesus os homens reconheçam o Deus de toda consolação e de toda misericórdia, como sendo a verdadeira fonte para cura de suas enfermidades muitas vezes gerada pela presença do pecado em suas vidas.
Sl 36.5,9: “A tua misericórdia, Senhor, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens. Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz”.
Sl 103.1-4: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia”.
Sl 130.7: “Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção”.
Sl 145.8,9: “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.
2 Co 1.3: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação”.
1.2 Em Betesda havia um número grande de enfermos (Jo 5.3) – Como representa tal situação a humanidade em nossos dias! Cristãos que somos, não podemos permanecer indiferentes ou apáticos diante dos sofrimentos daqueles que estão ao nosso alcance, mas devemos apresentar-lhes Cristo, a solução para os mais difíceis problemas (Mc 16.17,18; Jo 5.7)
Os cristãos que reconhecem sua posição em Cristo Jesus unicamente como resultado da graça e misericórdia de Deus devem agora aprender a exercer misericórdia para com aqueles que se encontram em seu alcance:
Os 6.6: “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos”.
Mt 5.7: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”.
Mt 9.13: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento”.
Mt 18.33: “Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?”
1 Tm 1.15,16: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna”.
1.3 Betesda era um lugar de aflição – Aflição é angústia ou agonia. Não havia pessoas bondosas para ajudarem, mas apenas dor e aflição. No mundo em que vivemos é crescente a aflição e como crentes, devemos esperar contínua tensão em um mundo incrédulo que está fora da comunhão com Cristo.
Jó 5.6,7: “Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho. Mas o homem nasce para a tribulação, como as faíscas se levantam para voar”.
Ec 2.2,3: “Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade”.
Mt 24.21,22: “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”.
Jo 5.12-13: “Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda? E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.”
O texto de Jo 5.6 descreve a atitude de Jesus de aproximar-se do homem que ali estava e que há trinta e oito anos se achava enfermo, dirigindo-lhe a pergunta: “Queres ficar são? (Jo 5.6). Mais tarde, quando Jesus o encontra no templo, Jesus novamente se dirige àquele homem dizendo-lhe as seguintes palavras: “Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior” (Jo 5.14). A resposta de Jesus mostra que a causa para a enfermidade daquele homem era o pecado, sendo este também a causa para a situação da humanidade decaída. O fato de Jesus ter tomado a atitude de curar um homem que nem sequer sabia quem Ele era, mostra que a salvação do homem decaído é uma iniciativa de Deus e não do homem, sendo esta resultante da sua graça e misericórdia e não de qualquer atitude ou obra demonstrada pelo homem.
Rm 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Rm 8.2,3: “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus , me livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”.
Com relação à simplicidade e o repúdio à gloria pessoal e fama demonstrado por Jesus, Fp 2.5-7 mostra que seu propósito foi sempre o glorificar o Pai Celestial e não a si mesmo:
Fp 2.5-7: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus , que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”.
2.1 Um paralítico solitário – Imaginemos aquele homem deixado sobre o leito, e mesmo no meio da multidão em Betesda, era solitário. Pode ser que cheirasse mal, por esperar muitos dias sem poder banhar-se e viver em torno daquele tanque esperando um milagre. Parece que era desprezado, pois diz o texto: “Senhor, não tenho homem algum (...) que me coloque no tanque...”. Jesus sentiu compaixão dele, e se dirigiu para onde estava e disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda” (Jo 5.8).
Jo 5.5-8: “E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda”.
O texto de Jo 5.5-8 mostra o longo período em que aquele homem se encontrava enfermo; a situação de todos os demais que também em condições semelhantes (cegos, coxos e paralíticos) ao redor do tanque, agiam cada um em favor de si próprio para alcançar o milagre desejado; e o esforço daquele homem para descer ao tanque, porém sem condições físicas para agir em seu próprio favor. O texto, no entanto mostra também que Jesus conhecia a situação daquele homem e que Ele se interessava por ela. Assim, ainda nos dias de hoje, Jesus conhece a situação de todos os homens sobre a face da terra e Ele ainda se interessa pela sua restauração, mesmo que os longos anos faça transparecer que tal restauração já é impossível para alguém. A pergunta de Jesus “Queres ficar são”? demonstra que Deus toma a iniciativa para a restauração do homem, porém é necessário que este manifeste diante do Senhor o seu desejo, pois muitos, ainda que seus esforços próprios demonstre o contrário, estão acomodados em sua situação, pois ela não lhes exige mudanças de atitude em relação ao pecado. Em sua resposta a Jesus, o homem de certa forma expressa a sua incapacidade de através de seus esforços ser sarado, ao ouvir, porém a Palavra de Deus “Levanta-te, toma a tua cama, e anda”, ele levanta, linguagem que indica decisão; toma sua cama, linguagem que indica que o pecado já não teria domínio sobre ele; e anda, linguagem que indica que suas forças físicas seriam desde então usadas para o serviço cristão.
2.2 Muito tempo esperando – Nesta narrativa é possível perceber há quanto tempo aquele homem esperava para ser curado. Nutria uma expectativa por algo que durante 38 anos não tinha acontecido (Jo 5.5). Quantas vezes esperamos algo acontecer dentro da nossa perspectiva e visão. Mas o Senhor não trabalha segundo a ótica humana. O glorioso é que o dia do milagre chegou. Valeu a pena esperar.
Sl 27.14: “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor”.
Sl 33.20-22: “A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua misericórdia, Senhor, sobre nós, como em ti esperamos”.
Sl 42.11: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus”.
Is 30.18: “Por isso, o Senhor esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de eqüidade; bem-aventurados todos os que nele esperam”.
Is 40.31: “Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão”.
Lm 3.24-26: “A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor”.
2.3 O milagre na vida do paralítico – Aquele homem jamais foi o mesmo após seu encontro com Jesus: “Depois, Jesus encontrou-o no templo” (Jo 5.15). O que ele fazia no templo? Procurava por Jesus. Agora, tinha vida social, propósitos. Queria conhecer quem o havia curado. “E aquele homem foi e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara” (Jo 5.15). Quanta diferença! Queria que todos conhecessem que o Mestre se interessava pelas pessoas.
Depois que o paralítico ficou são, por ser sábado, os judeus acusam-no de levar a sua cama: “Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama” (Jo 5.10). Estes judeus apoiavam-se na Escritura que dizia: “Guardai as vossas almas, e não tragais cargas no dia de sábado” (Jr 17.21). O homem, porém responde aos judeus lançando a responsabilidade de seu ato sobre Jesus: “Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma a tua cama a anda” (Jo 5.11). Myer Pearlman (2000, p. 63) faz o seguinte comentário acerca da resposta dada pelo homem aos judeus:
“Noutras palavras: ‘Foi aquele que me deu as minhas forças o mesmo que me mandou como empregá-las’. Que lógica magnífica! Na sua simplicidade, o homem acabou enunciando uma regra do discipulado cristão: AquEle que nos sarou e salvou tem o direito de dirigir a nossa vida. Se Cristo é a fonte da nossa vida, é também a fonte da nossa lei”.
Os judeus perguntam então quem seria o Homem que lhe dera tal ordenança; o que fora curado, porém não sabia, porque Jesus havia se retirado daquele lugar. Mais tarde, Jesus o encontra no templo, fato este que indica a ação do Espírito Santo na vida daqueles que são curados e fortalecidos por Jesus, direcionando-os para a Casa de Deus onde então o nome do Senhor será glorificado. É no Templo que aquele homem encontra novamente Jesus para ser mais uma vez instruído por Ele: “Eis que já estas são, não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior” (Jo 5.14). Em outras palavras, Jesus mostra aquele homem, mais uma vez, que a restauração das suas forças físicas não deveria servir para dar ocasião ao pecado, mas deveria ser vista como uma oportunidade para ele se colocar a serviço dAquele que lhe curou. Conforme diz Rm 6.11-13: “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Depois disto, o homem vai e anuncia aos judeus que Jesus era o que lhe curara.
Sl 96.2-6: “Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia. Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas. Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus. Glória e majestade estão ante a sua face, força e formosura no seu santuário”.
3. O amor de Jesus – O amor de Jesus não é estático (Ef 5.2; Rm 5.8); alcança e atrai os outros (Lc 19.10). O amor de Deus o levou a pagar o preço da redenção pelo homem: A vida de Cristo, o mais alto preço que Ele poderia pagar (Jo 3.16). Ele recebeu nossa punição, pagou o preço por nossos pecados, e nos ofereceu uma nova vida. Quando compartilhamos com outras pessoas, devemos aprender com Jesus a amar e a fazer o bem.
Ef 5.2: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”.
Rm 5.8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Lc 19.10: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.
Jo 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Mt 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.
A palavra de Jesus “Queres ficar são” despertou a esperança daquele homem que não tinha ninguém que lhe ajudasse. A palavra de Jesus “Levanta-te, toma tua cama e anda” despertou a sua fé para obedecer a ordem de Jesus e diante disto o homem ficou são, tomou a sua cama e partiu.
Jó 11.18: “E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro”.
Jó 14.7: “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos”.
Ec 9.4: “Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto)”.
Rm 10.17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.
3.2 Uma resposta triste – “... Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me meta no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (Jo 5.7). As palavras do sofredor demonstram o quanto estava vencido pelo desânimo, e resignado à sorte. Às vezes ficamos sós porque nos tornamos insuportáveis devido a nossa dor e decepção, mas se entregarmos tudo para Jesus, nossa história terá um final milagroso.
Sl 30.2-5: “Senhor meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste. Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo. Cantai ao Senhor, vós que sois seus santos, e celebrai a memória da sua santidade. Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
3.3 Uma ordem cheia de poder – Observa-se aqui que ele não orou ao Pai, mas usou de sua autoridade: “Levanta-te, toma a tua cama e anda! (Jo 5.8). Ele revelou Sua divindade, como o Emanuel, isto é, Deus habitando conosco (Jo 5.9). Como é maravilhoso ouvirmos as Palavras de Jesus, seja nos corrigindo, nos motivando e até curando. Precisamos, nesses últimos dias, usar a autoridade que o Senhor deixou (Mc 16.17,18).
Is 7.14: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel”.
Mt 1.21-23: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco”.
O nome que foi dado ao Senhor por ocasião de seu nascimento foi Jesus, e seria desta forma Ele ficaria conhecido em Israel. Seu nome Jesus, em hebraico Yeshua , significa Yahweh salva. Sendo Yahweh o nome de Deus, no nome Jesus está implícito a divindade de Jesus e o caráter de sua vinda que teria como propósito salvar o seu povo dos seus pecados. Na profecia de Isaías, Deus revela que Ele seria chamado Emanuel, nome este que significa “Deus conosco”, estando, portanto também neste nome implícito a divindade de Jesus. Apesar do nome “Emanuel” não ter sido conferido a Jesus por ocasião de seu nascimento, aqueles que o veriam, acabariam por conhecê-lo como sendo o “Emanuel”, pois seus feitos, suas obras e sua palavra revelariam àqueles que estivessem dispostos a ver e ouvir, quem de fato era Ele: “O Deus Todo-Poderoso habitando então, por meio da sua encarnação, em meio ao seu povo”.
Conforme escreve Shelton (2003, pp. 1-7), "o evangelho é a boa mensagem, de que Deus, em Jesus Cristo , cumpriu suas promessas a Israel, e que o caminho da salvação foi aberto para todos”. O evangelho, porém não deve ser colocado em contraposição ao Antigo Testamento, como se Deus tivesse alterado sua maneira de tratar com o homem, mas antes, ele é o cumprimento da promessa do Antigo Testamento quanto a vinda do Messias. Em Rm 10.5, Paulo fala da justiça que vem pela lei, mostrando que o homem poderia ser salvo pelas obras da lei, no entanto para isto ele deveria cumprir toda a lei de Deus. Nenhum homem, porém tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento, exceto o Senhor Jesus Cristo, conseguiu cumprir a lei de Deus em sua totalidade. Assim, desde o início da história da humanidade nenhum homem foi salvo pelas obras da lei, mas todos, mesmo no período do Antigo Testamento, foram salvos pela fé, em função da graça de Deus para com todos. No Antigo Testamento tal fé deveria se manifestar em relação à promessa de Deus quanto à vinda do Redentor da humanidade, sendo tal promessa revelada desde Gn 3.15 quando Deus anuncia a vinda do descendente da mulher que feriria então a cabeça da serpente. A questão do pecado é tratada desde então por Deus pelo sistema sacrificial de animais, que, como sombra dos bens futuros, apontava para a morte do “Cordeiro de Deus” que séculos mais tarde seria morto na cruz do Calvário. O Antigo Testamento já traz em si, conforme pode-se perceber, a revelação de uma medida da graça de Deus, e esta para com todos, pois o propósito de Deus era que Israel fosse luz e revelasse a misericórdia de Deus estendendo-a a todas as nações. O que acontece no Novo Testamento é que a graça de Deus, antes revelada em certa medida, é agora revelada em toda sua plenitude com a vinda de Jesus Cristo ao mundo e sua morte na cruz do Calvário em favor de todos os homens. Isto é graça sobre graça, conforme diz João Batista em Jo 1.16: “E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça”.
4.1 Jesus sempre traz alegria – Aquele homem vivia em dor desde o seu nascimento, sempre dependeu de pessoas que o ajudassem. Sua vida era marcada pela inutilidade, mas um dia tudo mudou. Entendo que existem situações em nossas vidas que querem nos aprisionar, mas Jesus deseja que cada um domine “a sua cama”, isto é, sua fraqueza, e que vença aquilo que tem tentado dominá-lo, pois o Senhor é o dono da liberdade e da bênção.
Rm 6.1-4: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
Rm 6.15-18: “Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça”.
4.2 Jesus sempre traz paz – O Senhor mudou a história de vida daquele paralítico que, provavelmente, vivia cheio de conflitos ,pois estava fadado a morrer naquele estado infeliz e sem paz. A paz que vem do Senhor é diferente da paz do mundo (Jo 14.27). A verdadeira paz vem de saber que Deus está no controle de todas as coisas. Nossa cidadania no Reino de Cristo está garantida (Rm 14.17), nosso destino já foi determinado e podemos alcançar a vitória sobre o pecado. Deixemos a paz de Deus proteger e curar nosso coração das ansiedades (Fp 4.7).
Jo 14.27: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
Rm 14.17: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Fp 4.6,7: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus ”.
4.3 Jesus sempre traz a verdade – “Depois Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: “Eis que já estás são; não peques mais para que não te suceda alguma coisa pior” (Jo 5.4). Logo que Jesus se afastou da cena, o paralítico,agora curado, perdeu o contato com o Mestre. Mas Jesus não o esqueceu! Tinha para ele uma verdade. Jesus, algumas vezes, curou primeiro e tratou dos pecados depois. Em outras vezes ocorreu o contrário. O Espírito Santo nos orienta em cada assunto ou acontecimento, de acordo com a necessidade daquele que está carente.
Jo 5.24: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”.
Jo 11.25,26: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”.
Conforme escreve o comentarista da revista (J. de A. Soares, 2011, p. 62):
“Não volte a pecar (v. 14). As conseqüências eternas do pecado são muito piores que as enfermidades físicas temporais. Aquele homem coxo ou paralítico teve um encontro com Jesus e, de repente, podia andar. Este era um grande milagre. Mas ele necessitava de um maior: Ter os seus pecados perdoados. O homem estava muito feliz por estar fisicamente curado, mas precisava afastar-se de suas iniqüidades e buscar o perdão de Deus, a fim de que fosse curado espiritualmente. O perdão de Deus é o maior presente que podemos receber”.
Referências Bibliográficas:
J. D. Douglas, O Novo Dicionário da Bíblia, 1995, Edições Vida Nova, São Paulo, SP.
Johnson, V.; Palma, A., Hernando, J.; Simmons, W.; Adams, J. W.; Demchuck, D.; Soderlund, S. K.; Glubish, B.; Gill, D. M.; Comentário Bíblico Pentecostal, 2003, 1a. Ed., CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
Johnson, V.; Palma, A., Hernando, J.; Simmons, W.; Adams, J. W.; Demchuck, D.; Soderlund, S. K.; Glubish, B.; Gill, D. M.; Comentário Bíblico Pentecostal, 2003, 1a. Ed., CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
Josué de A. Soares, Jovens e Adultos Dominical – Anônimos e Atalaias de Deus, 2011, Ed. Betel, Rio de Janeiro, RJ.
Myer Pearlman, Comentário Bíblico – João, 2000, 3a Ed., CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
5 comentários:
gostaria q postasse o restante do comentario da revista por gentileza... aguardo!!! da lição 10
Querida irmã, estou aguardando o restante da lição, muito rico os seus comentários, que Deus continue te abençoando.
Dr. Humberto Fontoura
Prezados irmãos em Cristo,
A lição 10 já está disponível. Meu desejo é que a mesma seja de grande proveito para todos, pois esta passagem é riquíssima para nos conduzir a crescermos em graça e conhecimento do nosso Deus. Grande abraço a todos.
Paz queridaaa ! Todo fds, já virou habito entrar no seu blog, para ler os comentarios, e tendo sido benção TOTAL ... não deixe de cont postando.
Bjuss,
Cynthia - SJCampos / SP
O paralítico de Betesda nos dá uma grande lição de fé e perseverança!
Gostei muito. QUe Deus te abençoe!
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