sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

LIÇÃO 6 - JACÓ RETORNA À SUA TERRA

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jacó
Prof. Magda Narciso Leite – Classe Sara

Texto Áureo: “Então tomou Jacó uma pedra e erigiu-a por coluna” (Gn 31.45).

Verdade Aplicada: A vontade de Deus é perfeita, boa e agradável.

Objetivos da Lição:

·  Demonstrar que Deus é soberano em seus atos.
·  Ensinar que Deus protege os seus em todas as situações.
·  Mostrar o testemunho de Jacó.

Textos de Referência: Gn 31.17-19;22,24

Introdução: Os planos de Deus na vida de Jacó vão obedecendo à linha do tempo. Por vezes há impressão de que Jeová não está na condução da história, mas à medida que a narrativa bíblica se desenvolve, percebe-se que Deus nunca foi pego de surpresa.

Conforme foi visto em lições anteriores, a jornada de Jacó é um misto formado entre a disciplina e a graça de Deus. Deus permitiria diversas situações na vida de Jacó a fim de que ele viesse a ser um homem transformado, porém ao mesmo tempo Deus manifestaria sua graça e bondade ao longo de toda a carreira de Jacó. Desta maneira percebe-se, ainda que muitas vezes o presente não mostre isto de forma visível, que Deus em sua onisciência, onipresença e onipotência têm o domínio de todas as coisas em suas mãos, não havendo nada que possa escapar do seu controle. Quando as circunstâncias disciplinares permitidas por Deus atingiu o seu limite na vida de Jacó, Deus interveio em seu favor e de seus familiares, a fim de que o homem não usasse de violência para com o servo do Senhor, pois desta forma isto ultrapassaria os limites que já haviam sido estabelecidos por Deus na vida de Jacó.

Jó 5.18: “Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam”.

Jó 38.8-11: “Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?”

Sl 139.1-3: “Senhor, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos”.

Ec 9.1: “Deveras todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele”.

Is 43.13: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?”

Jr 23.23,24: “Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor. Porventura, não encho eu os céus e a terra – diz o Senhor”.

1. O Senhor manda Jacó retornar (Gn 31.1-16) – Jacó ficou sabendo que os filhos de Labão andavam dizendo que os bens que ele possuía eram de seu pai. E também notou que Labão, seu tio, já não se mostrava tão amigo como antes. Neste tempo, Deus disse a ele para que voltasse para a terra de seus pais dando-lhe garantia de segurança.

Gn 31.3: “Então ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória. Viu também Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com ele como anteriormente. E disse o Senhor a Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo”.

Quando Raquel concebeu e teve José, Jacó pediu a Labão que lhe deixasse partir juntamente com suas esposas e com seus filhos de volta a sua terra (ver Gn 30.25,26). Labão, porém vendo que o Senhor o havia abençoado por amor a Jacó, pede que Jacó ainda permanecesse com ele oferecendo-lhe um salário pelo seu serviço (ver Gn 30.27,28). Jacó responde a Labão mostrando-lhe sua prosperidade em decorrência da bênção do Senhor através de seu dedicado trabalho a ele, no entanto seu desejo agora era o de trabalhar por sua própria casa (ver Gn 30.29,30). Labão insiste com Jacó voltando a oferecer-lhe um salário (ver Gn 30.31); Jacó, porém não pede a Labão um salário em troca de seu serviço, mas propõe um acordo com Labão em relação ao seu rebanho onde dentre eles deveriam ser separados os salpicados, malhados e morenos entre os cordeiros e os malhados e salpicados dentre as cabras, e isto seria o seu salário (ver Gn 30.31-33). Labão concorda com os termos propostos por Jacó, porém usando de esperteza, ele recolhe para si todos do seu rebanho que fossem listrados, malhados, salpicados e morenos, colocando-os na mão de seus filhos a uma distância de três dias do seu rebanho que estaria então sob os cuidados de Jacó (ver Gn 30.34-36). O intento de Labão era o de manter o rebanho separado, para desta forma não ser gerado mais nenhum tipo daqueles que deveriam constituir o salário de Jacó. A situação, porém se inverte e ao longo dos anos as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas (ver Gn 30.37-42), e apesar de Labão ter tentado enganar Jacó outras vezes, mudando seu salário dez vezes para assim impedir seu progresso, Jacó prospera sendo abençoado por Deus que impede Labão de ter sucesso em seu intento (ver Gn 31.7-12). É desta forma que “cresceu o varão em grande maneira; e teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos” (Gn 30.43), o que vem a causar então a murmuração dos filhos de Labão contra Jacó e o rosto de Labão também virado contra Jacó. Deus fez, desta maneira, que Jacó fosse recompensado de forma justa pelo seu trabalho e quando seu propósito em relação à permanência de Jacó na casa de Labão já havia se completado, Ele ordenou a Jacó que ele retornasse à sua terra dando-lhe garantia de sua proteção, conforme descrito em Gn 31.3 e também em Gn 31.11-13: “E disse-me o Anjo de Deus, em sonhos: Jacó! E eu disse: Eis-me aqui. E disse ele: Levanta, agora, os teus olhos e vê que todos os bodes que cobrem o rebanho são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão te fez. Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me tens feito o voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela”.  

1.1 Jacó e os problemas na família (Gn 31.1,2) – Labão e seus filhos passaram a sentir-se ameaçados no lucro da família. Jacó estava próspero demais, e eles creditavam esta prosperidade a um suposto ganho indevido de Jacó. A cena se repete na saga da história humana, revelando que o âmago da patologia familiar está em não crer na providência divina. Quando um dos membros da família de Labão tem suas posses ameaçadas, age com truculência contra o homem que proporcionou toda riqueza que eles tinham agora. A riqueza de Jacó deixou os filhos de Labão enciumados.

Quando Eliézer, o servo de Abraão foi buscar uma esposa para Isaque entre os seus parentes que habitavam em Harã, Deus mostrou que Rebeca era sua escolhida para Isaque (ver Gn 24.1-27). A jornada de Eliézer foi bem sucedida e assim ele foi muito bem recepcionado por Rebeca e sua família. Entre os familiares de Rebeca estava Labão, seu irmão, e a forma como o texto bíblico descreve a recepção que ele confere a Eliezer, quando então ele vai ao seu encontro depois de ver o pendente e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã, permite concluir que a ganância e a avareza já era algo característico do caráter de Labão (ver Gn 24.28-31). A atitude dos filhos de Labão em relação a Jacó demonstra que assim como o pai, eles também eram homens gananciosos e avarentos e é então dominados pela inveja e pelo ciúme que eles, de forma caluniosa, acusam Jacó de ter tomado tudo que era de Labão. Assim, a Bíblia revela tais sentimentos como sendo as principais causas de discórdia no seio familiar; os cristãos devem, portanto lutar contra estes sentimentos para preservação da unidade não somente no seio familiar, mas também no seio da igreja.

Pv 15.27: “O que agir com avareza perturba a sua casa, mas o que odeia presentes viverá”.

Mc 7.21,22: “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura”.

Ef 5.2,3: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”.

Cl 3.5: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria”.

Hb 13.5: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei”.

1.2 Jacó retorna pela vontade de Deus e da sua família (Gn 31.4-16) – O tempo de Jacó havia terminado na casa de seu tio Labão. Em uma reunião de família com suas mulheres, entendeu que chegara o momento exato de voltar para sua terra. Afinal, a inveja havia tomado conta do coração dos filhos de Labão pela prosperidade evidente de Jacó. Raquel e Léia também não eram tratadas como filhas pelo seu pai; por isso não houve nenhuma dificuldade para que elas fossem embora.

Gn 31.4,5: “Então, enviou Jacó e chamou a Raquel e a Léia ao campo, ao seu rebanho. E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai para comigo não é como anteriormente; porém o Deus de meu pai esteve comigo”.

A postura de Jacó em relação a Raquel e Léia pode ser vista como um bom exemplo de atitude dos maridos em relação a suas esposas. Jacó poderia ter tomado a decisão por si próprio em relação à sua saída e de sua família da casa de Labão. Ele, porém chama suas esposas, expõe-lhes os fatos de forma sincera, revela como Deus agiu em seu favor recompensando-o de forma justa e fala dos seus planos futuros como que estando debaixo da orientação e da vontade de Deus. Além disto, Jacó ouve suas esposas quanto aos seus sentimentos em relação à casa de seu pai, e desta forma, eles tem a oportunidade de se estreitarem em um conhecimento mais profundo de uns para com os outros. Tais fatos os levam a chegar ao consenso comum de que Jacó deveria fazer tudo o que Deus já lhe havia dito (ver Gn 31.6-16).

Há dois entendimentos importantes nesta história. Primeiro que a inveja é um veneno doentio e causa males irreparáveis nas relações – e quantas pessoas terminam boas amizades por causa da inveja.

Pv 14.30: “O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos”.

Pv 27.4: “O furor é cruel e a ira impetuosa, mas quem poderá enfrentar a inveja?”

Ec 4.4: “Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito”.

1 Co 3.3: “Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?”

Tg 3.16: “Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa”.

A segunda, não menos importante é perceber que existem lares que não deixam saudades nos filhos que se casam, isto é, pais e mães que não têm relacionamentos afetivos com os filhos (Sl 127.3).

Sl 127.3: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão”.

Ml 4.6: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição”.

Lc 1.17: “E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”.

2 Co 12.14: “Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos”.

1.3 Raquel rouba os ídolos de seu pai (Gn 31.19) – Não devemos nos admirar que a família de Labão ainda estivesse envolvida com alguma forma de idolatria. Hoje, com muito mais luz do que no tempo de Labão, é evidente poder identificar que existem muitas formas de idolatria e que, de certa forma, têm minado a igreja do Senhor, enganando os mais simples e aumentando cada dia com a venda das indulgências modernas.

Gn 31.19-21: “Então, se levantou Jacó, pondo os seus filhos e as suas mulheres sobre os camelos, e levou todo o seu gado e toda a sua fazenda que havia adquirido, o gado que possuía, que alcançara em Padã-Arã, para ir a Isaque, seu pai, à terra de Canaã. E, havendo Labão ido a tosquiar as suas ovelhas, furtou Raquel os ídolos que seu pai tinha”.

Raquel furtou os ídolos de seu pai, o que acabou, mais tarde, conforme se descreve no texto bíblico em Gn 31.30-32, culminando em uma sentença de morte sobre sua vida: “E agora, se te querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses? Então respondeu Jacó e disse a Labão: Porque temia; pois que dizia comigo se porventura me não arrebatarias as tuas filhas. Com quem achares os teus deuses, esse não viva; reconhece diante de nossos irmãos o que é teu do que está comigo e toma-o para ti. Pois Jacó não sabia que Raquel os tinha furtado”. Tal fato indica a sentença de morte que está sobre a vida de todos aqueles que praticam a idolatria, pois tal prática é abominável diante de Deus, podendo tal sentença ser anulada somente se houver arrependimento do pecador, reconhecimento do sacrifício de Jesus Cristo em lugar daqueles que deveriam morrer, abandono da idolatria e conversão ao único e verdadeiro Deus que se revelou nas Pessoas do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Lv 26.1: “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus”.

Ez 14.6: “Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e tornai-vos dos vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações”.

1 Co 6.10: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.

1 Co 10.7: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar”.

1 Co 10.14: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.

2 Co 6.16: “E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.

Ap 9.20: “E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar”.

Ap 21.8: “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”.

Ap 22.14,15: “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”.

O fato de Raquel furtar os ídolos de seu pai indica a influência que a idolatria ainda tinha sobre seus pensamentos. O comentário feito na Revista Jovens e Adultos Dominical Professor (F. L. V. Alves, 2012, p. 35) acerca deste fato é interessante de ser considerado:

“Uma leitura importante a ser feita da saída de Jacó da casa de seu tio, é que a atitude de Raquel em roubar os ídolos de seu pai quando saíam em direção à terra de Canaã demonstra o tipo de rivalidade que existia entre ela e sua irmã. Uma parte dessa tradição em torno dos ídolos do lar ou terafins era que sua posse garantia a transmissão da herança paterna ao possuidor: Ela não esperava herança do pai (Gn 31.14-16), mas teria que conviver com sua irmã que era mais velha do que ela, mas possuindo os ídolos do pai poderia alegar a supremacia sobre a sua irmã. O certo é que Deus estabeleceu no princípio o casamento monogâmico para a felicidade do homem e o melhor para ele (Gn 2.24). Então, a melhor coisa a fazer é não ter mais de uma mulher”.

Também W. MacDonald (2010, pp. 38,39) comenta sobre este assunto:

“Antes de fugirem, Raquel furtou os ídolos do lar (heb., terafim) que pertenciam ao pai e os escondeu na sela de seu camelo. A pessoa que detinha a posse desses ídolos se tornava o líder da família e, no caso de uma filha casada, assegurava ao marido o direito de possuir os bens do pai dela. Labão, porém, tinha filhos homens na ocasião em que Jacó fugiu para Canaã, de modo que somente eles detinham o direito de tomar posse dos terafins. O furto de Raquel, portanto, era um ato gravíssimo e tinha por objetivo salvaguardar para o marido a posse das propriedades de Labão”.

Apesar do fato relacionado a Raquel estar diretamente ligado a idolatria à imagem de ídolos fabricados por mãos de homens, é fato que existem outros tipos de idolatria. No meio evangélico tem sido observado nos tempos atuais um tipo de idolatria relacionado aos pregadores, cantores, “apóstolos”, “patriarcas” de tal forma que aqueles que questionam a conduta antibíblica ou anticristã de tais personalidades gospel são linchados pelos seus fãs. É importante a igreja cristã rever toda atitude em relação à qualquer tipo de idolatria, pois tal prática sob qualquer forma de expressão é abominável diante de Deus que não dá a sua glória a outrem.

Is 42.8: “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”.   

Is 48.11: “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem”.

2. O encontro de Labão e Jacó (Gn 31.22-42) – Três dias depois, a Bíblia diz que Labão soube que Jacó havia fugido com sua família (Gn 31.22), e imediatamente juntou os seus parentes e foi à sua procura; ele e seu bando encontrou Jacó na região montanhosa de Gileade.

Gn 31.22,23: “E, no terceiro dia, foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido. Então, tomou consigo os seus irmãos e atrás dele seguiu o seu caminho por sete dias; e alcançou-o na montanha de Gileade”.

Dez dias depois que Jacó havia partido, Labão o alcançou na montanha de Gileade para onde Jacó havia se direcionado conforme descrito em Gn 31.20,21: “E esquivou-se Jacó de Labão, o arameu, porque não lhe fez saber que fugia. E fugiu ele com tudo o que tinha; e levantou-se, e passou o rio, e pôs o seu rosto para a montanha de Gileade”. A região de Gileade situava-se a cerca de 482 Km ao sul de Harã, ao leste do Jordão, sendo esta apropriada para pasto de cabras (ver Ct 4.1; 6.5), além de propiciar refúgio para os fugitivos, provavelmente por causa de sua geografia. Além de Jacó, outros buscaram refúgio em Gileade, sendo estes, os israelitas que temiam aos filisteus nos tempos de Saul (ver 1 Sm 13.7), Isbosete (ver 2 Sm 2.8,9), e Davi durante a revolta liderada por Absalão (ver 2 Sm 17.22-24).    

2.1 O sonho de Labão (Gn 31.24) – Após sete dias de perseguição, Labão esteve próximo de impedir a fuga de Jacó. Porém, Labão tem um sonho em que Deus ordena que ele não detenha a jornada de seu sobrinho. Mais uma vez, na história da família da promessa, a ação de Deus foi decisiva; um sonho que envolveu exortação lembrando o episódio de Abimeleque com Sara e Abraão (Gn 20.1-3). É muito bom saber que Deus cuida do seu povo. Labão poderia ter frustrado os planos de Jacó e de sua família, mas o Senhor foi quem deteve os intentos de Labão (Sl 123.2).

Gn 31.24,25: “Veio, porém, Deus a Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal. Alcançou, pois, Labão a Jacó. E armara Jacó a sua tenda naquela montanha; armou também Labão com os seus irmãos a sua na montanha de Gileade”.

Os sonhos podem ser vistos como um conjunto de pensamentos, imagens e sensações que ocorrem na mente das pessoas durante o período de sono. Segundo um artigo publicado na Revista Apologética (Eguinaldo Hélio, 2011, pp. 26-34) de modo geral, existem diferentes tipos de sonhos e diferentes razões naturais pelas quais o homem sonha. Entre estas razões pode ser citado o ambiente, ansiedade, angústia, intuição, estresse, alimentação exagerada, necessidades diárias, desejos não satisfeitos etc... Além de tudo isto, as Escrituras revelam que Deus se comunica com os homens através dos sonhos. O artigo citado acima diz que existem pelo menos cento e trinta referências diretas a sonhos nas Escrituras, não apenas no Antigo, mas também no Novo Testamento. Diante disto, conforme escreve Eguinaldo Hélio “faz-se necessário analisar o valor dos sonhos de acordo com as Escrituras, confirmando as atribuições a eles conferidas pela Palavra de Deus, sem com isso cairmos no erro da oniromania [...]”. A palavra oniromania significa ‘mania de sonho’ e dentro do contexto evangélico tal palavra se aplica àquelas pessoas que pautam sua vida pelos seus sonhos. Para estas, cada sonho é um oráculo divino e diante disto, tais pessoas os tomam sempre como indicação da vontade de Deus para suas vidas. A palavra de Deus, no entanto mostra que a questão relacionada a sonhos deve ser considerada com cautela, sendo isto o que o Senhor fala através do profeta Jeremias nas seguintes palavras descritas em Jr 23.25-28: “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor”. Também em Ec 5.3 a palavra de Deus mostra que nem todo sonho é proveniente da comunicação de Deus com o homem, sendo estes muitas vezes provenientes de uma excessiva ocupação da mente: “Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras”. Por outro lado, da mesma forma como os sonhos não devem ser considerados de forma excessiva, também eles não devem ser totalmente desprezados. Deus, de fato, pode comunicar-se com o homem através de sonhos revelando a ele a sua vontade, conforme se descreve em Jó 33.14-18: “Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso. Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução, para apartar o homem daquilo que faz, e esconder do homem a soberba. Para desviar a sua alma da cova, e a sua vida de passar pela espada”. Portanto, o que se pode concluir é que, assim como em todas as áreas, também na questão dos sonhos o que se deve buscar é equilíbrio e discernimento espiritual. Conforme escreve Eguinaldo Helio: “Examinai tudo, retendo o que é bom (1 Ts 5.21) pode também ser aplicado aos sonhos. Ignorá-los pode ser tão prejudicial quanto supervalorizá-los. Se um sonho traz mais confusão do que esclarecimento, se causa mais hesitação do que edificação, então não deve ser levado a sério. Se substitui o conhecimento bíblico sadio e a consideração sábia de circunstâncias, então é perigoso. Todavia, se de fato soma-se a outros fatores para esclarecer e orientar as circunstâncias, pode vir a se constituir uma bênção divina. [...] A presença dos sonhos na existência humana continuará como desde o princípio dos tempos. Cabe a nós avaliá-los com a melhor ferramenta à disposição do homem: A eterna e infalível Palavra de Deus”.    

2.2 As palavras de Labão (Gn 31.26-28) – De modo significativo Deus quer abençoar Jacó. Não há possibilidade de seus planos serem frustrados. Labão foi ao encontro de seu genro, mas, naquele dia, com um discurso diferente. Suas palavras eram de um conciliador. Ele, após a reprimenda de Deus, queria se aproximar de Jacó como um suposto amigo. Labão teve que aceitar a vontade de Deus, mesmo não sendo um crente à semelhança da família da aliança (1 Cr 16.22). O harpista de Israel comentou bem o que é estar na proteção de Deus: “Guarda-me como a menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas” (Sl 17.8).

Gn 31.26-28: “Então disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me lograste e levaste as minhas filhas como cativas pela espada? Por que fugiste ocultamente, e lograste-me, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril e com harpa? Também não me permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente agiste, agora, fazendo assim”.

Quando Labão encontra-se com Jacó, ele utiliza-se de palavras lisonjeiras para com Jacó. Ele finge preocupação em relação às suas filhas e seus netos e finge também querer ter dado a Jacó uma despedida orquestrante (ver Gn 31.25-28). Seus interesses verdadeiros, no entanto estavam relacionados à si próprio e às suas riquezas, sendo isto evidenciado em sua ávida procura por seus deuses (ver Gn 31.30). Deus havia repreendido Labão em sonhos para que não fizesse mal algum a Jacó e de todas as palavras ditas por Labão, estas são de fato as únicas ditas com plena sinceridade: “Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal” (Gn 31.29).

Jó 5.12: “Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito”.

Sl 138.7: “Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás; estenderás a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tu destra me salvará”.

2.3 A resposta de Jacó (Gn 31.31) – A resposta de Jacó foi sincera e mostrava todo o temor que sentia. Foi o momento para dizer a seu sogro como sofreu pelas atitudes que haviam sido tomadas contra ele, contudo Deus sempre foi favorável a Jacó. Jacó respondeu com o mesmo sentido que Labão começara a conversa “Porque temia; pois que dizia comigo, se porventura não me arrebatarias as tuas filhas” (Gn 31.31), mas ele bem sabia que a questão não eram as filhas e sim a riqueza, pois o que ele ouvia era: “Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai, e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória” (Gn 31.1).

Jacó responde aos questionamentos de Labão começando por aquele relacionados à sua família e em seguida, não tendo conhecimento que Raquel furtara os deuses de seu pai, ordena que Labão os procurasse entre os seus pertences (ver Gn 31.31,32). Depois disto, Jacó expõe sua ira diante de Labão denunciando-o por acusá-lo de furto e do tratamento injusto que recebera durante os vinte anos que lhe servira, apesar dele nunca ter agido de forma desonesta para com Labão. Esta passagem mostra uma faceta do caráter de Jacó, sendo ele um trabalhador incansável e honesto, apesar das injustiças que sofrera. Assim também os cristãos devem demonstrar zelo em seu trabalho cotidiano, deixando o exemplo diante daqueles a quem estão servindo. Por fim Jacó fala da bênção de Deus em sua vida que nunca lhe abandonou, o que não poderia ser dito por Jacó em relação à seu próprio tio Labão: “Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão e o Temor de Isaque, não fora comigo, por certo me enviarias agora vazio. Deus atendeu à minha aflição ao trabalho das minhas mãos e repreendeu-te ontem a noite” (Gn 31.42).

Pv 13.11: “A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará”.

Pv 14.23: “Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza”.

Ec 2.24: “Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus”.

2 Ts 3.11,12: “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão”.

3. A coluna levantada em Gileade (Gn 31.43-55) – Jacó e Labão fazem um trato; nenhum dos dois invadiria a terra um do outro. Também querem que Deus fique vigiando para que os dois cumprem fielmente o acordo feito; daí o nome Mispa – no hebraico quer dizer “lugar de onde se vigia”.

Gn 31.43,44: “Então respondeu Labão, e disse a Jacó: Estas filhas são minhas filhas, e estes filhos são meus filhos, e este rebanho é o meu rebanho, e tudo o que vês, é meu; e que farei hoje a estas minhas filhas, ou a seus filhos, que deram à luz? Agora pois vem, e façamos aliança eu e tu, que seja por testemunho entre mim e ti”.

Para escapar das acusações de Jacó, Labão diz a Jacó que jamais teria feito algum mal a suas filhas ou aos seus netos ou ao seu rebanho. Labão propõe um concerto entre os dois naquele lugar, de forma que nenhum dos dois deveria ultrapassar aquele limite para atacar um ao outro.

3.1 O testemunho do limite (Gn 31.44-46) – Após ter consciência completa de que não poderia fazer mais nada para impedir a viagem de Jacó, Labão propôs um acordo: “Vamos fazer aqui um montão de pedras para que lembremos deste trato”. Então Jacó pegou uma pedra e a pôs em pé como se fosse um pilar tendo a contribuição dos familiares para construir. Um limite foi estabelecido naquele dia. Deus também tem estabelecido um limite para o seu povo enquanto estivermos dentro deste limite estaremos protegidos do mal (Js 1.3,4).

Gn 31.45-47: “Então tomou Jacó uma pedra, e erigiu-a por coluna. E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras, e fizeram um montão, e comeram ali sobre aquele montão. E chamou-o Labão Jegar-Saaduta; porém Jacó chamou-o Galeede”.

O montão de pedras fica como testemunho do concerto entre Labão ou Jacó, ou seja, em qualquer intento do mal que houvesse de um em relação ao outro, suas mentes seriam direcionadas para aquele montão de pedras para lembrar-lhes do acordo que foi estabelecido entre eles: “Este montão seja testemunha, e esta coluna seja testemunha de que eu não passarei este montão para lá e que tu não passarás este montão e esta coluna para cá, para mal” (Gn 31.52). Labão chama aquele montão de Jegar-Saaduta, termo aramaico para montão do testemunho, Jacó, porém chama Galeede que é o termo hebraico para o mesmo significado. Labão invoca o Deus de Abraão, o Deus de Naor e o Deus de Terá (pai de Abraão e Naor) como testemunha entre eles. Como pode ser que Labão estivesse se referindo a outros deuses, Jacó jura pelo Temor de Isaque seu pai, pois diferente de seus antepassados, Isaque nunca idolatrou outros deuses: O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus de seu pai, julguem entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai” (Gn 31.53).
A Bíblia mostra também um limite entre os cristãos, o mundo e a forma de viver do mundo. Assim, sempre que os cristãos se verem persuadidos a ultrapassar estes limites, eles devem se lembrar das palavras de Jesus que mostra seus discípulos como que estando no mundo, porém não pertencentes ao mundo, porque o próprio Jesus não é deste mundo.

Jo 17.14-16: “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou”.

1 Jo 2.15,16: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo”.

3.2 O testemunho do livramento (Gn 31.24) – A coluna também serviria de testemunho para Jacó. Ele se lembraria do dia em que o Senhor trouxe livramento para ele e sua família, na noite em que seu tio Labão recebeu uma revelação da parte de Deus (Gn 31.24) em que não poderia impedir as intenções de Jacó em voltar para sua terra natal. Os crentes deveriam se lembrar mais dos feitos de Deus em suas vidas. O ser humano em geral tem memória curta.

Sl 103.1-5: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”.

3.3 O sacrifício oferecido a Deus – Jacó ofereceu um animal em sacrifício ali na montanha e convidou os seus parentes para uma refeição. Segundo historiadores, um banquete era um meio comumente aceito para consolidar uma aliança; além de promover uma forma primitiva de comunhão entre as pessoas. Ou seja, a comida não era encarada apenas como uma forma de nutrição, mas também de comunhão, e não somente comunhão entre pessoas, mas também comunhão com Deus. De fato, o propósito da Ceia do Senhor, na Igreja, é também capacitar o seu povo para viver, de forma sagrada, a vida como um todo. A partir, daí se passa a entender que a hospitalidade à mesa é uma das maneiras primárias de mostrar o amor de Deus aos homens.

Gn 31.54: “E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha e convidou seus irmãos para comerem pão; e comeram pão e passaram a noite na montanha”.

Após o estabelecimento do acordo entre Jacó e Labão, Jacó oferece um sacrifício e convida seus irmãos para comerem pão. O sacrifício, em primeiro lugar, era a forma de se consolidar uma aliança. Isto porquê, ao sacrificarem um animal os integrantes da aliança estariam concordando entre si que se uma das partes não cumprisse com aquilo que foi estabelecido no acordo esta deveria morrer como ocorreu com o animal que foi então submetido ao sacrifício. A concordância de ambas as partes mediante o sacrifício selava a paz entre eles, e, portanto eles poderiam agora sentar-se à mesma mesa para festejar a comunhão e o acordo estabelecido. Da mesma maneira, também os cristãos, tendo sido reconciliados com Deus por meio do sacrifício de Jesus Cristo, podem agora sentar-se à mesa da Ceia do Senhor, desfrutando assim da comunhão de não somente uns com os outros, mas também da comunhão com Deus.   

Lc 22.17-20: “E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós”.

Rm 5.1: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”.

Referências Bibliográficas:
E. Hélio, Apologética Cristã, Sonhos – Verdade, Mitos e Heresias2011, Ano 3, Edição 10, M.A.S. Editora, São Paulo, SP.
F. L. V. Alves, Jovens e Adultos Dominical, Professor – Jacó – 2012, Ano 22, No 82, Editora Betel, Rio de Janeiro, RJ.
W. MacDonald; Comentário Bíblico Popular – Antigo Testamento, 2010, 1a. Ed., Mundo Cristão, São Paulo, SP.

8 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pela explanação, me auxiliou muito. Deus continue te abençoando.

Elton Edjan

claudinei disse...

É COM LOUVOR A DEUS QUE VENHO
PARABENLIZAR ESTA COLUNA, POIS COMO PROFESSOR DE ESCOLA BIBLICA QUE SOU, SEMPRE BUSCO APORTE PARA MINHAS AULAS EM VARIOS MEIOS, E NEM SEMPRE ACHAMOS ARTIGOS TÃO BEM PRODUZIDO COMO ESTES, QUE DEUS CONTINUE ILUMINANDO VOSSAS MENTES E CORAÇÕES, PARA QUE POSSAMOS CADA VEZ MAIS NOS EDIFICARMOS NA PALAVRA ATRAVES DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL.

Lucélia disse...

Quando acho artigos tão bem elaborados da palavra de Deus, meu coração se alegra e louvo ao Senhor por dar cada vez mais intendimento e sabedoria a homens e mulheres para a divulgação do Evangelho de Cristo, que Deus Abençoe a todos.Fiquem na Paz do Senhor!!!!!

Anônimo disse...

Graças a Deus, pela Porta de Sião, pois tenho aprendido muito com o comentários da lição e, que pena que não são postados no início da semana, pois teríamos muito mas tempo para estudá-la.

Que Deus os abençoe rica e abundantemente.

Magda disse...

Prezado anônimo,

Agradecemos suas palavras e de todos os demais irmãos que tem compartilhado conosco as lições aqui no blog Porta de Sião. Realmente seria melhor se elas fossem postadas no início da semana. Alguma vezes nós conseguimos fazer isto, mas nem sempre é possível em função de outras atividades. Continuaremos fazendo o possível para colaborar com todos os irmãos que possuem zelo pela Casa do Senhor. Abraços e que a paz do Senhor seja contigo.

Anônimo disse...

Oho! minha amada gostaria do comentario da lição 9 p/ dia 26-02-12 me ajudaria muito. Fica na paz o Sr Jesus continue de abençoando muito.

Robson de jesus disse...

A paz do Senhor gostaria de sabe se vcs colocam comentatrios sobre todas as lições ?

Magda disse...

Irmão Robson

Nossa intenção é colocar comentários de todas as lições, mas nem sempre é possível. Continuaremos nos esforçando para que elas estejam todas as semanas disponíveis. Gratos pela sua participação.