Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Anônimos e Atalaias de Deus
Prof. João Paulo Cruz – Classe Bereanos
Texto Áureo: “Então, Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se lá formos, que levaremos, então, àquele homem? Porque o pão de nossos alforges se acabou, e presente não temos que levar ao homem de Deus. Que temos?” (1 Sm 9.7).
Verdade Aplicada: Aquele que muito quer receber, mas nada oferece ao Senhor, corre o perigo de nunca frutificar para o Reino, além de não satisfazer a sua alma.
Objetivos da Lição:
· Aprender que não podemos permanecer vazios espiritualmente.
· Enfatizar que sempre temos algo para oferecer ao nosso Deus.
· Destacar a importância de estarmos preparados.
Textos de Referência: 1 Sm 9.7-10
Vamos começar lembrando o contexto do nosso texto de referencia: Como o povo queria um rei, foi escolhido um que pudesse agradá-lo: “moço e belo”’. Vale lembrar que as intenções de Israel de ter um rei como as demais nações apontava para uma rejeição ao governo teocrático. Mesmo sendo avisados de que essa não era a vontade de Deus, insistiram e Deus permitiu o início da monarquia. Saul foi escolhido segundo o coração do povo, mas o rei segundo o coração de Deus seria escolhido mais tarde. A ignorância de Saul em relação ao profeta Samuel é surpreendente, até mesmo o seu servo que o acompanhava o conhecia. Isso já era um sinal de um reinado não muito promissor. Daniel 11.32b, nos mostra que quando conhecemos a Deus fazemos proezas.
Dn 11.32b: “O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas”.
Sl 118.15-16: “Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas. A destra do Senhor se exalta; a destra do Senhor faz proezas”.
Mas como se faria para Saul e Samuel se encontrarem? 1) Jumentas extraviadas 2) A demorada procura 3) O temor de que Quis se preocupasse 4) A oportuna sugestão do servo e sua posse de algumas moedas. Mesmo parecendo que esses eventos não têm um significado comum, vemos a mão de Deus guiando toda a história para o encontro desses dois homens. Não era o acaso e sim todas as coisas cooperando para a oportunidade que Deus concederia a Saul.
Introdução
Não se apresentava vazio perante o profeta:
1 Rs 14.3: “E leva contigo dez pães, e bolos, e uma botija de mel, e vai a ele; ele te declarará o que há de suceder a este menino”.
2 Rs 4.42: “E um homem veio de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de cevada, e espigas verdes na sua palha, e disse: Dá ao povo, para que coma”.
2 Rs 8.8: “Então o rei disse a Hazael: Toma um presente na tua mão, e vai a encontrar-te com o homem de Deus; e pergunta por ele ao Senhor, dizendo: Hei de sarar desta doença?”
A palavra adorar no hebraico:”sahah” . O dicionário Aurélio define adoração como culto a divindade, culto, reverencia e veneração.
As palavras que definem adoração no AT significam ajoelhar-se ou prostar-se.
Ex 20.5a: “Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso...”
As palavras que definem adoração no NT significam “beijar a mão de alguém para mostrar referência”. Adoração é uma atitude de extremo respeito que se expressa com ações singulares e de culto.
Mt 4.10: “Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.
Jo 4.23,24: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”.
Adoração na verdade é a nossa mais importante e permanente atividade, tanto aqui quanto na eternidade. É uma atitude de fé, gratidão e obediência na qual o adorador se prosta diante de Deus. Na adoração o homem confessa sua dependência de Deus.
· Deus fala e o homem adora
· Deus mostra e o homem contempla
· Deus abençoa e o homem louva
1. Perdendo a jumenta de seu pai – ... Em todas as situações boas ou ruins que afetam nossa vida, é possível enxergar o propósito de Deus nelas.
1 Sm 9.3: “E perderam-se as jumentas de Quis, pai de Saul; por isso disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, e levanta-te e vai procurar as jumentas”.
Rm 8.28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
Fp 3.8: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”.
Fp 4.12: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.
1.1 Buscando as jumentas
1 Sm 9.4-6: “Passaram, pois, pela montanha de Efraim, e dali passaram à terra de Salisa, porém não as acharam; depois passaram à terra de Saalim, porém tampouco estavam ali; também passaram à terra de Benjamim, porém tampouco as acharam. Vindo eles então à terra de Zufe, Saul disse para o seu moço, com quem ele ia: Vem, e voltemos; para que porventura meu pai não deixe de inquietar-se pelas jumentas e se aflija por causa de nós. Porém ele lhe disse: Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir”.
O pai de Saul o envia com um de seus servos para procurar algumas jumentas que ele havia perdido. Saul prontamente foi buscar as jumentas de seu pai. Sua prontidão em reaver as jumentas é uma declaração de que sua obediência ao seu pai era louvável. O servo de Quis (pai de Saul) era fiel por ser um servo, mas Saul como filho era fiel, no seu próprio negócio. Saul e o moço foram e percorreram uma grande distancia em busca das jumentas, mas em vão, não acharam. Assim decidiram voltar para casa, preocupado com seu pai que já era idoso.
“O local da benção é para cima” - Algumas bênçãos que vem do alto (de cima).
Tg 1.17: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”.
Tg 3.17: “Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia”.
Cl 3.1-2: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”.
Jo 3.31: “Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos”.
1.2 Consultando a Deus
O servo de Saul propôs que, uma vez que estavam em Ramá, poderiam pedir ajuda a Samuel e ouvir o seu conselho nessa questão importante. Podemos notar que eles estavam próximos da cidade onde Samuel morava. Onde é que estivermos temos que estar dispostos a consultar a Deus, a entender a vontade de Deus e a procurarmos a Deus para sabermos por onde caminhar e como agir em casa situação. Os dois deram um passo, foram até o profeta, saíram do próprio caminho para encontrar alguém que tinha sabedoria divina. Assim também devemos fazer: Sair de nós mesmos, renunciar algumas coisas, abrir mão do tempo, para que possamos consultar ao Senhor atingindo uma comunhão cada vez maior com o Todo-Poderoso. E isso depende de cada um de nós. Arrumamos tempo para tudo o que queremos e as vezes esquecemos a melhor parte, aquela que ninguém pode nos tirar, JESUS CRISTO. Temos que aprender a ser ”Maria em um mundo de Marta”.
Mt 6.33: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
Sl 105.4: “Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente”.
Sf 2.3: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor”.
Is 55.6: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”.
Saul significa aquele que foi escolhido. Era de uma boa família, da tribo de Benjamin, semelhante a Paulo no Novo Testamento. Essa tribo havia sido reduzida a um numero muito pequeno pela guerra fatal em Gibeá. Essa tribo tornou-se diminuída pela guerra e no versículo 21 de 1 Samuel 9 é chamada de a menor tribo de Israel . Seu pai era Quis, homem forte, de espírito ousado e rico em propriedades. Toda a herança da tribo de Benjamin foi distribuída a 600 homens e disto podemos entender que a herança de cada família tornou-se maior que a das famílias das outras tribos. Saul tinha uma bela aparência, mas quando Deus escolhe um rei segundo o seu coração, escolhe um que não era notável pela sua estatura ou semblante, mas pela sua inocência e brandura. A chamada de um servo ou uma serva de Deus passa por 3 processos: Sacrifício, esforço e dependência de Deus.
· Sacrifícios: São as perdas por amor a Cristo, aquilo que temos que renunciar e deixar para trás.
· Esforço: É a nossa luta diária contra a carne, o pecado, o mundo e os principados e potestades os quais só vencemos com a armadura de Deus.
· Dependência de Deus: É refletido no tempo de oração e meditação da Palavra que disponibilizamos. Quanto mais oramos e temos conhecimento bíblico, mas se demonstra nossa dependência e necessidade de estarmos perto de Deus.
Mc 8.35: “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará”.
Fp 1.29: “Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele”.
Gl 5.17: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”.
Ef 6.11: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo”.
2. Tendo aparência, mas nada para oferecer
1 Sm 9.7,8: “Então Saul disse ao seu moço: Eis, porém, se lá formos, que levaremos então àquele homem? Porque o pão de nossos alforges se acabou, e presente nenhum temos para levar ao homem de Deus; que temos? E o moço tornou a responder a Saul, e disse: Eis que ainda se acha na minha mão um quarto de um siclo de prata, o qual darei ao homem de Deus, para que nos mostre o caminho”.
2 Tm 3.5: “Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”.
2 Co 5.12: “Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração”.
Gl 2.6: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram”.
Lc 17.20: “E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior”.
2.1 O perigo de só ter aparência
Ter apenas aparência pode ser comparado a usar máscaras. Há para todos os gostos e todas as ocasiões. Podemos fazer propaganda enganosa. Burlar o princípio da integridade. Sacrificamos a verdade e gritamos não o que somos, mas o que aparentamos ser! Ter apenas aparência é vestir pele de ovelha, mas no peito bater um coração de lobo. Mentimos para Deus, para os outros e para nós mesmos. Mas enganamos os outros e até nós mesmos, mas nunca a Deus . Ele nos conhece e nos esquadrinha.
Pv 20.27: “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre”.
Sl 26.2: “Examina-me, Senhor, e prova-me; esquadrinha os meus rins e o meu coração”.
1 Cr 28.9: “E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações, e entende todas as imaginações dos pensamentos; se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre”.
2.2 O perigo de sempre se achar vazio
O momento que sentimos que estamos vazios, carentes da presença de Deus e necessitados de sua graça é o momento oportuno para o Espírito Santo trabalhar em nossas vidas, trazendo renovo para os necessitados. Se sentir vazio não é problema. A maior dificuldade é se conformar em estar vazio.
Jl 3.10: “Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte”.
Is 41.13: “Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo”.
2 Co 12.9: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”.
2.3 O perigo de se apoiar sempre no outro
Não há nenhum problema de um irmão ajudar ao outro na hora da necessidade, trazendo assim força e acolhimento, mesmo porque esta é uma das nossas obrigações, ajudar aquele que precisa. O problema está quando o cristão passa a depender mais do homem que de Deus, o homem pode falhar, pode errar, pode não estar presente no momento que mais você precisar, mas Deus é o nosso socorro bem presente na hora da angustia!
Ec 4.12: “E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”.
Sl 133.1: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
Rm 12.13a: “Comunicai com os santos nas suas necessidades”.
Gl 6.2: “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”.
3. O perigo de vermos Deus como um serviçal
Um dos perigos da nossa geração é o que chamamos de Inversão de valores. Na escola, os alunos têm mais autoridade que os professores. Em casa, os filhos tem mais voz que os pais. Em alguns cultos o homem tem um lugar de maior destaque que Jesus Cristo. E quando o homem ou a mulher entra em conformidade com essa catástrofe, a sua comunhão com Deus (se assim podemos chamar) tornar-se inversa. Agora o crente determina e Deus faz. O crente sonha e Deus realiza. O crente oferta e Deus é obrigado a resolver o problema. Essa é a era que vivemos de grande apostasia e engano no meio do povo de Deus.
2 Ts 2.11,12: “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade”.
Como o servo deve considerar-se a si mesmo em relação ao seu Senhor:
Lc 17.10: “Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer”.
“Religiosidade cega da letra” precisamos deixar este ponto bem esclarecido: A letra que o comentarista se refere é uma vida de liturgia, mas sem prática, ou seja, um crente que não vive a Palavra de Deus. Viver desta forma é banalizar a vida cristã. Erroneamente muitos usam o versículo “a letra mata e o Espírito vivifica” para criticar o estudo teológico e sistematizado das Escrituras. Bem, a letra no versículo refere-se a lei do AT que por ela todos estávamos sujeitos a morte, por não conseguirmos cumpri-lá em sua totalidade. A expressão usada pelo comentarista se refere a uma vida religiosa e não uma vida espiritual!
O sobrenatural de Deus em nossas vidas é resultado de uma vida de oração, comunhão com Deus e leitura da Palavra. Há alguma coisa mais maravilhosa que lermos as Escrituras e através do Espírito de Deus sermos transformados? Esse sobrenatural muitos não querem, por não ser imediato, é paulatino, mas a conseqüência é eterna.
2 Co 3.6: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica”.
Jo 6.63: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida”.
Jo 15.3: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”.
3.2 O vazio nos cultos
Quanto mais atrativo for um culto, mais popular ele será e mais vazio da presença de Deus. Por quê? Por que este culto foi organizado para atrair pessoas, Deus não é o foco. O que atrai as pessoas são os marqueteiros, o Espirito Santo não é mais necessário. Neste tipo de culto as pessoas são convidadas a um novo estilo de vida e não um novo nascimento. Culto cheio de pragmatismo. Lugar que não se importa com a Glória de Deus e sim com glória de homens.
1 Co 10.31: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”.
1 Co 14.26: “Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”.
Jo 12.43: “Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus”.
At 7.55: “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus”.
Dt 10.12-13: “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus pede de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma,Que guardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?”
Sl 25.12: “Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher”.
Pv 9.10: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência”.
Pv 15.16: “Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação”.
Pv 14.27: “O temor do Senhor é fonte de vida, para desviar dos laços da morte”.
4. O que devemos levar perante o Senhor
A ordem dos sacrifícios:
· Melhores produtos do campo
· Corpos purificados pela água
· Vestidos com roupas de serviço, oração e pureza
· Ungidos pela benção divina
Oferecer o melhor que temos, batizados em Cristo, pronto para servir, orar, avançar em santificação, sendo vasos de benção que provem do amor de Cristo, é assim que devemos servir.
4.1 Devemos levar os nossos pecados
Rm 5.12; 7.14: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado”.
Sl 51.5: “Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”.
Is 59.2: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça”.
Somos justificados pela fé em Jesus Cristo. Nossa culpa foi retirada, somos santos em Cristo, mas ainda pecamos. Temos a natureza pecaminosa e João nos escreve muito bem sobre isso: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1Jo 1.8). Mas não podemos viver uma vida de pratica pecaminosa: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo 2.1). Devemos levar nossos pecados a Jesus em confissão, pois somente através do seu sangue, podemos ser purificados
Lv 5.5: “Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou”.
Sl 32.5: “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado”.
Pv 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.
1 Jo 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.
Mt 10.38,39: “E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á”.
Lc 14.27: “E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo”.
Mt 16.24: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”.
Não podemos nos esquecer que dizimamos e ofertamos por amor e gratidão a Deus pelo que Ele já nos deu e não barganhando, querendo comprar benção, portas de emprego ou curas com ofertas.
2 Co 8.2: “Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade”.
2 Co 9.10-13: “Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos”.
Ec 11.1: “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás”.
Conclusão:
Todo Cristão verdadeiro entrega fielmente os seus dízimos ao Senhor por 10 motivos...
1 – Porque reconhece que tudo o que tem veio de Deus: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36).
2 - Porque sabe que a Terra é do Senhor: “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24.1). “Minha é a prata e meu é o ouro” (Ag 2.8).
3 - Porque sabe que o dízimo é do Senhor: “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor” (Lv 27.31a).
4 - Porque reconhece que o dízimo é de uso exclusivo de Deus: “... o dízimo será Santo ao Senhor” (Lv 27.32b).
5 - Porque sabe que o dízimo é o sustento da Casa de Deus: “Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha Casa...” (Ml 3.10a).
6 - Porque por sua graça, Deus abençoa ricamente os dizimistas: “... E depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.10b).
7 - Porque só Deus pode repreender o devorador: “E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra, e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.11).
8 - Porque não quer roubar a Deus: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml 3.8).
9 - Porque não quer ser amaldiçoado por Deus: “Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a Mim, vós, toda a nação” (Ml 3.9).
10 - Porque o Senhor Jesus nos mandou ir além do dízimo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
7 comentários:
Glória a Deus!
Linda explanação, espirada pelo Espírito Santo.
PARABENS PORTA DE SIÃO, POIS ME AJUDOU MUITO, NOS ESTUDOS DA ESCOLA BIBLICA DOMINICAL, UM ABRAÇO A TODOS, E A PAZ DO SENHOR.
Maravilhosa explanação! louvo a Deus pela vida de vcs! POis muito me auxilia nos estudos da EBD!
NÃO SEI O QUE SERIA DE NÓS SE NÃO FOSSE O NOSSO MESTRE ESPIRITO SANTO!
FICA NA PAZ!
Sou a mais nova aluna. Que Deus o abençoe
CONCORDO COM OS COMENTÁRIOS EFATIZANDO A BENÇÃO DESTE SITE, QUE DEUS OS CONTINUE OS ILUMINADO E NÓS SENDO ABENÇOADOS OM ESTA FERRAMENTA DE TRABALHO. A DEUS A GLÓIA!
muito bom, os comentários me auxiliam muito!! só acho que deveriam ser postados antes, mais precisamente no inicio da semana, para podermos, explorar melhor, o conteúdo! das liçôes!! abraços, fica na benção, parabéns
A paz do Senhor amados!
É com imensa alegria em nossos corações que lemos os comentários acima e sabemos que temos sido ferramentas na mão de Deus, nosso arquiteto!
Continuem orando por nós!
Deus lhes abençoe em Cristo Jesus!
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