sexta-feira, 8 de julho de 2011

LIÇÃO 2 - A MENINA QUE ABENÇOOU O CHEFE DO EXÉRCITO

Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Av. Brasil, 740 – Juiz de Fora - MG
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Anônimos e Atalaias de Deus
Prof. João Paulo Cruz – Classe Bereanos

Texto Áureo: “E disse esta à sua senhora: Oxalá que o meu Senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra” (2 Rs 5.3).
  
Verdade Aplicada: Deus não faz acepção de pessoas. Ele usa grande e pequeno, intelectuais e leigos, ricos e pobres.

Concordamos plenamente que Deus não faz acepção das pessoas de diferentes classes sociais, ou entre pessoas com ou sem ensino secular.
Agora o que precisamos esclarecer é que devemos estar prontos para sermos usados por Deus. O mesmo Deus que não faz acepção, escolhe cada um segundo seu eterno propósito e conforme nossa capacidade, e o que identifica essa capacidade em nós, não somos nós mesmos, mas o próprio Senhor. Ele nos chama, desperta em cada um de nós a chamada e com isso nos tornamos úteis na sua obra. Cada um é chamado para obra naquilo que será útil e enquanto não sabemos qual é a nossa vocação devemos ficar quietos, orando, esperando em Deus, não se sentindo humilhado, abandonado, discriminado, nada disso. Este é o tempo de espera, o tempo que Deus esta moldando nosso caráter; não é a igreja que esta escolhendo uns e excluindo outros e sim o próprio Deus nos dando um caráter cristão necessário para a sua obra.

Jr 1.5: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”.

1 Rs 8.16: “Desde o dia em que eu tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar alguma casa para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que presidisse sobre o meu povo Israel”.

Jo 15.16a: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça”.

Objetivos da Lição:

·   Compreender que Deus não faz acepção de pessoas.
·   Conhecer um pouco mais sobre a vida da menina que abençoou Naamã.
·   Entender que podemos servir a Deus, tendo mensagem mesmo sem ter fama.

Textos de Referência: 2 Rs 5.1-4

Ainda que os sírios fossem idolatras e oprimissem o povo de Deus neste texto vemos que Deus deu vitoria a Naamã.  Mesmo em um momento de vitória, Naamã não se viu isento das calamidades, mesmo com todo o gozo, neste momento recai sobre ele a verdade quanto a sua condição: Era leproso. Essa menina, ainda que fosse só uma menina, já havia se dado conta que entre os israelitas havia um profeta de Deus. Naamã não rejeitou o conselho da menina que estava a serviço de sua esposa e foi até o profeta a procura de sua cura. Uma das coisas que aproveitamos deste texto é a oportunidade para relembrar a importância do bom testemunho. Com certeza, essa menina já havia ouvido falar do profeta Eliseu, de seu testemunho e de grandes coisas que Deus havia realizado através de suas mãos. Precisamos dar o mesmo testemunho, assim quando o mundo precisar de socorro, virá até nós, e assim continuaremos com a nossa função de sal da terra e luz do mundo.

Primeiro Contato:

A Síria, um país extenso a nordeste de Israel, possuía um relacionamento instável com Israel. No tempo de Naamã, o rei era Ben-Hadade II, que se tornou um aliado de Acabe contra a ameaça assírica (ver 1 Rs 20.31-34). Os dois países ainda lutavam pelas cidades da fronteira (ver 1 Rs 22.1-3) e atacavam o território um do outro. Durante a administração fraca de Jorão, a Síria tornou-se ainda mais oposição. Mesmo assim os reis de Israel e da Síria mantiveram certo relacionamento diplomático (ver 2 Rs 5.5-6)

Introdução:

Lc 4.18,19,24-27: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro”.

1. O que a Bíblia fala sobre a menina

A serva de Naamã, provavelmente uma pré-adolescente, foi capturada e levada para a Síria durante o reinado de Jorão, filho de Acabe, uma época em que Israel era invadido constantemente pelas nações existentes ao seu redor. Apesar de estar numa terra estranha, ela demonstrou o desejo de servir bem aos seus senhores (Mt 5.44), oferecendo o seu trabalho ao Senhor e não aos homens.

Mt 5.44,45: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.”.

1.1 Era uma cativa

Ela estava em terra estranha, mas pelo que entendemos continuava com características do povo hebreu. Estava servindo na Síria, mas a sua memória era israelita.  Servia aos homens sírios, mas ao mesmo tempo mantinha o temor e o contato com o Deus de Israel. Por tudo isto ela pode testificar acerca do Deus de Israel. Um grande exemplo para cada um de nós. Trabalhamos, estudamos, construímos uma vida secular, mas esta jamais pode sufocar nossa comunhão com Deus, nosso caráter cristão e nossa conduta como homens e mulheres que estão neste mundo, mas não fazem parte dele.

Jo 9.5: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”.

1 Jo 2.15: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.

1 Jo 5.4: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”.

1.2 Ela era trabalhadora

Se ela não desse bom testemunho, Naamã não lhe daria credibilidade. Assim podemos dizer que ela era integra, trabalhadora.

Pv 14.23: “Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza”.

Pv  10.16:  “A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado”.

Pv 22.29: “Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior”.

1.3 Ela conhecia o profeta de Deus

Profeta de Deus: Porta voz de Deus. Um porta-voz divinamente inspirado. No AT Moisés foi o maior profeta (ver Dt 34.10) e o exemplo para todos os profetas posteriores. Geralmente assim como Moises, ocorreu também com todos os outros profetas verdadeiros e fiéis. Deus falou sobre o passado, presente e futuro. A menina conhecia o profeta de Deus, isto significa que ela sabia discernir entre o falso e o verdadeiro profeta. Um profeta jamais podia contradizer a Lei do Senhor nem falar a partir de seu próprio pensamento e coração. Fazer isso significaria ser um falso profeta.
           
Jr 14.14: “E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam”.

Jr 23.16: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor”

Dt 18.22: “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba falou aquele profeta; não tenhas temor dele”.

2. A menina que mudou a história de Naamã

Sl 44.9-11,17,18,22: “Mas agora tu nos rejeitaste e nos confundiste, e não sais com os nossos exércitos. Tu nos fazes retirar do inimigo, e aqueles que nos odeiam nos saqueiam para si. Tu nos entregaste como ovelhas para comer, e nos espalhaste entre os gentios. Tudo isto nos sobreveio; contudo não nos esquecemos de ti, nem nos houvemos falsamente contra a tua aliança. O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas; sim, por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro”.

2.1 Com seu testemunho

Fp 3.17: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.

1 Tm 4.12: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”.

1 Tm 5.25: “Assim mesmo também as boas obras são manifestas, e as que são de outra maneira não podem ocultar-se.

Tt 2.7: “Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade”.

1 Pe 2.12: “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem”.

2.2 Com uma mensagem

Is 52.7: “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!”

2 Co 3.2,3: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração”.

2.3 Com a sua coragem e fé

Sl 45.3: “Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade”.

1 Jo 4.18: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”.

3. Naamã: Homem de valor, porém leproso

Nm 5.2: “Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo o leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum morto”.

Acerca da lepra Arnold Fruchtenbaum escreve:

“Desde o tempo intermédio entre a completação da lei Mosaica e a Primeira Vinda de Yeshua, não houve qualquer registo de algum Judeu que tivesse sido curado da lepra. A cura da lepra de Miriam ocorreu antes da completação da Lei. Naamã foi curado da lepra, mas era um Gentio Sírio e não Judeu. A lepra era uma doença que tinha sido deixada fora das curas rabínicas; não havia qualquer cura para a lepra. Apesar disso as Escrituras – Levítico 13-14 – davam ao sacerdócio Levítico instruções detalhadas quanto ao que deveriam fazer se um leproso fosse curado. No dia em que o leproso se aproximasse do sacerdócio e dissesse, “Eu era leproso mas fui curado”, o sacerdócio deveria apresentar uma oferta inicial de duas aves. Durante os sete dias seguintes, deveriam investigar intensivamente a situação para se determinar três coisas. Primeiro, se a pessoa seria realmente leprosa. Segundo, se, de facto, tendo sido um verdadeiro leproso, fora realmente curada da sua lepra. Terceiro, se tendo sido verdadeiramente curada da sua lepra, quais tinham sido as circunstâncias da cura. Se após sete dias de investigação, eles ficassem firmemente convencidos de que a pessoa tinha sido leprosa, tinha sido curada da lepra, e as circunstâncias eram adequadas, então, ao oitavo dia, seguir-se-ia uma longa série de ofertas. Primeiro, havia uma oferta pela transgressão; segundo, uma oferta pelo pecado; terceiro, um holocausto; e quarto, uma oferta de manjares. Depois, havia também a aplicação do sangue da oferta pela transgressão sobre o leproso curado, seguida da aplicação do sangue da oferta pelo pecado sobre o leproso curado. A cerimônia chegava então ao fim com a unção de azeite sobre o leproso curado. Embora o sacerdócio tivesse todas estas instruções detalhadas quanto a como eles deviam responder ao caso de um leproso curado, nunca tiveram oportunidade de colocar em prática estas instruções: desde o tempo da dádiva da Lei de Moisés, nunca nenhum Judeu foi curado da lepra. Como resultado, era ensinado pelos rabis que apenas o Messias poderia curar um Judeu leproso. A cura do leproso foi, de facto, classificada como o primeiro dos três milagres messiânicos”[1].

3.1 Ficava diante do seu senhor (2 Rs 5.1a)

Sl 62.11,12: “Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus. A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra”.

Sl 106.1,2: “Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. Quem pode contar as obras poderosas do Senhor? Quem anunciará os seus louvores?”

Sl 145.8-12: “Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras. Todas as tuas obras te louvarão, ó Senhor, e os teus santos te bendirão. Falarão da glória do teu reino, e relatarão o teu poder, para fazer saber aos filhos dos homens as tuas proezas e a glória da magnificência do teu reino”.

Jr 10.6,7: “Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande o teu nome em poder. Quem não te temeria a ti, ó Rei das nações? Pois isto só a ti pertence; porquanto entre todos os sábios das nações, e em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti”.

3.2 Era respeitado (2 Rs 5.1b)

2 Rs 5.9,10: “Veio, pois, Naamã com os seus cavalos, e com o seu carro, e parou à porta da casa de Eliseu. Então Eliseu lhe mandou um mensageiro, dizendo: Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado”.

Sl 138.6: “Ainda que o Senhor é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe”.

Pv 29.23: “A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito”.

3.3 Era valoroso (2 Rs 5.2c)

2 Rs 5.5-8: “Então disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel. E foi, e tomou na sua mão dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas. E levou a carta ao rei de Israel, dizendo: Logo, em chegando a ti esta carta, saibas que eu te enviei Naamã, meu servo, para que o cures da sua lepra. E sucedeu que, lendo o rei de Israel a carta, rasgou as suas vestes, e disse: Sou eu Deus, para matar e para vivificar, para que este envie a mim um homem, para que eu o cure da sua lepra? Pelo que deveras notai, peço-vos, e vede que busca ocasião contra mim. Sucedeu, porém, que, ouvindo Eliseu, homem de Deus, que o rei de Israel rasgara as suas vestes, mandou dizer ao rei: Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel”.

Dt 32.39: “Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão”.

Mesmo com muitos atributos humanos, Naamã ficou enfermo, uma doença que o deixava marginalizado. Uma situação que o deixava como uma pessoa que deveria ser excluída dos demais. Apesar de ser chefe do exercito de um rei, estava acometido de um mal que seu cargo, suas honras, suas conquistas em nada poderiam ajudá-lo, foi necessário procurar um homem de Deus e mesmo assim isso veio por conselho de uma menina, serva de sua senhora. O que podemos entender com isso? Mesmo com todos os títulos e honras que um homem possa ganhar nesta vida, a lepra, que entendemos com figura do pecado, só é tirada quando chegamos a Jesus Cristo, nosso Salvador, com humildade e sinceridade de coração. E Jesus na verdade não quer como recompensa nosso dinheiro ou bens e sim que possamos nos tornar uma geração de adoradores, mas não qualquer tipo de adorador, mas adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

4. A menina escrava e o chefe do exército

Jó 36.5: “Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria”.

Pv 20.11: “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta”.

4.1 A menina com a palavra de autoridade (2 Rs 5.4a)

Sl 8.2: “Tu ordenaste força da boca das crianças e dos que mamam, por causa dos teus inimigos, para fazer calar ao inimigo e ao vingador”.

Sl 18.32: “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho”.

Jó 17.9: “E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força”.

Mt 11.25: “Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.

Lc 4.36: “E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?”

4.2 Os senhores que ouvem uma escrava (2 Rs 5.4b)

Portanto a mensagem deve:

·   Atingir a alma - Hb 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.
·   Falar com espiritualidade - Jo 6.63: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida”.
·   Ser sincera e verdadeira – Jo 8.32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”; Tg 1.18: “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”.
·   Ser bíblica - 2 Co 2.17: “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus”.

4.3 A menina era da terra de Israel (2 Rs 5.4c)

Essa menina possuía uma identificação mesmo que não fosse seu nome. Havia características que a denunciavam como sendo de Israel. Ela tinha os costumes, maneira de falar vestimenta e fé de Israel. Assim também nos devemos possuir características de nossa verdadeira Pátria que é o céu. Se no céu não entra pecado, devemos procurar viver uma vida longe do pecado, longe de tudo aquilo que pode nos afastar de participarmos daquele glorioso dia que é também conhecido como a bendita esperança: O arrebatamento da igreja. Nossos costumes, nossas vestes, nosso linguagem também devem demonstrar que somos cidadãos do céu, não seguimos o curso e os padrões ditados pelo mundo. Ao contrario, nos santificamos a cada dia, negando a nós mesmos , tomando a nossa cruz e seguindo os passos do nosso mestre: Jesus Cristo.

2 Pe 3.11-13: “Havendo, pois de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão, mas nós, segundo a sua promessa aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”.

Ap 21.27: “E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”.

Referências Bibliográficas:
[1] http://solascriptura-tt.org/Cristologia/MilagresExclusivosMessias-AFruchtenbaum-1.htm
Donald C. Stamps, Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.

Um comentário:

Anônimo disse...

esta otima essa escola parabens