domingo, 8 de janeiro de 2012

COMO SE JUSTIFICARIA O HOMEM PARA COM DEUS?

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus, não vem das obras para que ninguém se glorie, porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).

O homem está freqüentemente rodeado de crenças onde ele tem a possibilidade de se refugiar, a fim de encontrar ideologias para si próprio que justifiquem a sua existência, o princípio e o fim dela, e muitas vezes, nestas crenças, ele busca respostas quanto a existência de Deus e o seu papel no destino eterno das pessoas.

Apesar de todas as crenças ou de todas as indagações existentes, seja para quem for, crentes ou céticos, religiosos ou não, a única certeza que todos tem em comum, é que cada dia que se vive equivale a um passo em direção a morte e enquanto que para muitos, este fato pode ser amedrontador, para outros é apenas uma passagem para a vida eterna com Deus. O apóstolo Paulo, por exemplo, mediante a possibilidade de estar frente a frente com a morte, fez a seguinte afirmação em relação a sua vida:

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho, mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher, mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21-23).

Diante de uma afirmação como esta será que os homens não deveriam se perguntar: "Quais teriam sido as condições para que o apóstolo Paulo tivesse uma posição tão firme quanto esta, ante a possibilidade de morrer a qualquer momento? Estaria ele se considerando merecedor de estar junto a Cristo, por suas próprias obras ou atitudes, ou existiria outra condição que o levaria a estar junto a Cristo?" Em outras palavras, como seria julgado o apóstolo Paulo diante de Deus, para que ele adentrasse os portais eternos para estar eternamente com Cristo?

Nas páginas da Bíblia Sagrada, em um dos diálogos de Jó com seus amigos encontra-se a seguinte pergunta feita por Jó: “... Como se justificaria o homem para com Deus?" (Jó 9.2). E é o próprio Jó, o homem de quem Deus dera testemunho quanto ao seu viver como sendo um homem sincero, reto, temente a Deus e que desviava-se do mal (ver Jó 1.1), que, em seu pensamento justo, mostra a impossibilidade do homem ser justificado diante de Deus por suas próprias obras ou atitudes, através das seguintes palavras proferidas por ele, na sequência: “Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder” (Jó 9.3).

A pergunta de Jó, inspirada pelo Espírito Santo, descrita nas páginas das Sagradas Escrituras permanece então em busca de uma resposta, e é somente a Palavra de Deus que poderá responder ao homem esta pergunta, se o seu pensamento for justo quanto a impossibilidade de, por meio do seu viver, ser justificado diante de Deus.

“Como se justificaria o homem para com Deus?" A esta pergunta, encontra-se uma resposta na inspirada carta de Paulo aos romanos: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1).

A Bíblia mostra então que a salvação eterna não depende de ideologias humanas e nem de obras ou atitudes, pois por mais grandiosas que estas sejam, elas não são suficientes para livrar o homem dos seus pecados. Somente o sangue de Jesus Cristo, derramado em seu sacrifício na cruz do calvário, pode purificar o homem de todo pecado, e livra-lo da condenação eterna (ver Jo 3.17-19). A carta de Paulo aos romanos deixa isto bem claro quando ali também se encontra a seguinte afirmação:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.23-25).

Assim percebe-se que a salvação eterna depende da fé em Jesus Cristo, fé esta que entre outras implicações significa:

·  Crer que Jesus Cristo é o Filho Unigênito do Pai (ver Jo 3.16);
·  Crer que Jesus Cristo é Deus (ver Hb 1.8);
· Crer que seu sacrifício é único e suficiente para a redenção da humanidade (ver Hb 9.27-28);
·  Crer que Jesus Cristo é o único Justo diante de Deus, tendo Ele levado sobre si os pecados de toda a humanidade, para salvação de todo aquele que crê (ver Rm 5.18,19; 1 Pe 2.22-24);
· Crer que todo homem está, merecidamente perdido diante de Deus, e sendo assim, o homem precisa urgentemente reconhecer os seus pecados, arrepender-se e converter-se a Deus (ver Mc 1.14,15);
·  Crer que a Palavra de Deus é a verdade, o caminho que leva o homem ao arrependimento e santificação de suas vidas (ver Jo 17.17);
·  Crer que Jesus Cristo é o Único Mediador entre Deus e os homens (ver 1 Tm 2.5).

Portanto, se diante deste mundo e das limitações das ideologias humanas, a sua pergunta tem sido como a pergunta do carcereiro de Filipos, dirigida a Paulo e Silas, conforme descrito em At 16.30-31:

 “...Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?”

A resposta para ela é: ...Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa”.

Que Deus abençoe a todos.

                                                                          Magda Narciso Leite

Após a leitura deste texto, ouça o vídeo abaixo:

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